Megan Thee Stallion processa blogueira por pornografia deepfake e difamação
Megan Thee Stallion entrou com uma ação judicial contra a blogueira Milagro Elizabeth Cooper, acusando-a de divulgar conteúdo falso sobre sua vida e o caso judicial com Tory Lanez, além de espalhar pornografia deepfake envolvendo a rapper.
Segundo a denúncia, Milagro - usuária da plataforma X com aproximadamente 30 mil seguidores - teria disseminado informações falsas sobre Megan, alegando que ela possui problemas com álcool, questionando sua saúde mental e promovendo estereótipos ofensivos.
O conteúdo compartilhado inclui um vídeo manipulado digitalmente para parecer que Megan participa de atos íntimos, o que, conforme seus advogados, trouxe um grande sofrimento emocional e danos à reputação da rapper.
A defesa de Megan afirma que, além da pornografia deepfake, Cooper teria promovido desinformação no julgamento de Tory Lanez, ao alegar falsamente que Kelsey Harris, amiga de Megan, admitiu ter mentido sobre o incidente.
Entre outras acusações, a blogueira teria dito que a arma usada por Lanez desapareceu, uma afirmação que o processo nega, pois a arma está sob custódia do Departamento de Polícia de Los Angeles. Tory Lanez foi condenado em 2022 por disparo negligente de arma de fogo, agressão com arma de fogo semiautomática e porte de arma de fogo carregada e não registrada, recebendo uma sentença de 10 anos de prisão.
Megan Thee Stallion luta contra assédio e Cyberbullying
A decisão de Megan de processar Milagro reflete uma postura firme contra o cyberbullying e o que ela descreve como "anos de assédio" de blogueiros e influenciadores nas redes sociais. Em declaração ao TMZ, Megan afirmou que "é hora de responsabilizar os blogueiros por anos de cyberbullying, difamação e publicação de desinformação".
Ela enfatizou que as mentiras constantes e ataques ao seu caráter tiveram um impacto significativo tanto em sua vida pessoal quanto profissional, levando-a a tomar medidas legais para proteger sua integridade e reputação.
O processo de Megan pede uma medida liminar que impeça Milagro de continuar com práticas de cyberstalking e difamação.
Além disso, Megan busca indenização por inflição intencional de sofrimento emocional, invasão de privacidade e promoção de conteúdo sexual manipulado. Para a rapper, as ações judiciais são uma tentativa de enviar uma mensagem clara de que não haverá mais tolerância para ataques irresponsáveis e infundados de blogueiros que se posicionam como jornalistas enquanto espalham informações não verificadas.
A equipe de defesa de Cooper ainda não se pronunciou sobre o caso.
Djenifer Henz - Supervisionada por Marcelo de Assis