Moby anuncia "Reprise", álbum de música clássica, para maio
Com trabalhos cultuados na música eletrônica, Moby reinterpretará as obras de sua carreira musical em três décadas com o novo álbum Reprise que chegará às plataformas digitais pela Universal Music, via Deutsche Grammophon, lendária gravadora de música clássica fundada em 1898 na Alemanha.
Em Reprise, o cantor revisita e reimagina grandes momentos musicais de seu passado. Juntamente com a Budapest Art Orchestra (Orquestra de Arte de Budapeste), onde ele repaginou alguns de seus clássicos mais conhecidos, com novos arranjos para instrumentos acústicos e para orquestra.
Moby é acompanhado por um grupo estelar de artistas convidados de todo o espectro musical, incluindo Alice Skye, Amythyst Kiah, Apollo Jane, Darlingside, Deitrick Haddon, Gregory Porter, Jim James, Kris Kristofferson, Luna Li, Mark Lanegan, Mindy Jones, Nataly Dawn, Skylar Gray e Víkingur Ólafsson.
Após três décadas de carreira, o novo disco de Moby não é tanto um registro de grandes sucessos, mas uma oportunidade de refletir sobre como a arte pode se adaptar ao longo do tempo a diferentes ambientes e contextos.
"Sinto muito se isso soa óbvio, mas, para mim, o principal propósito da música é comunicar emoção, compartilhar algum aspecto da condição humana com quem está ouvindo. Por que ter uma orquestra? Anseio pela simplicidade e vulnerabilidade que você pode alcançar com a música acústica ou clássica", explica o icônico músico e produtor de 55 anos.
As sementes de Reprise foram plantadas quando Moby recebeu um convite para participar de sua primeira colaboração clássica: um concerto ao vivo de sua música no Walt Disney Concert Hall com seu amigo, Gustavo Dudamel, e a Orquestra Filarmônica de Los Angeles, em 2018.
Também será lançado em 2021, o documentário MOBY DOC, dirigido e editado por Rob Bralver, com distribuição pela Greenwich Entertainment, chegará aos cinemas norte-americanos, além das plataformas digitais, no dia 28 de maio. O longa-metragem é narrado por Moby enquanto ele reflete sobre sua turbulenta vida pessoal e sua música icônica da época em que fazia parte de bandas de punk underground até se tornar um artista solo no topo das paradas e de um viciado em drogas problemático a um ativista vegano.
O documentário contém entrevistas com David Lynch e David Bowie, bem como imagens extraordinárias filmadas em shows, usando uma combinação única de encenações, entrevistas e imagens de arquivo.
O público poderá desfrutar de uma olhada perspicaz e sem adornos sobre um artista cuja infância traumática o moldou de maneiras muito profundas.