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Morre Sérgio Cabral, jornalista e compositor, aos 87 anos

O pai do ex-governador Sérgio Cabral, fundador do Pasquim e autor de livros e sambas clássicos faleceu após três meses em UTI

14 jul 2024 - 18h35
(atualizado às 19h07)
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Foto: Divulgação/Globo / Pipoca Moderna

O jornalista, escritor e compositor Sérgio Cabral Santos morreu na manhã deste domingo (14/7) aos 87 anos. A informação foi divulgada por seu filho, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho, em seu perfil no Instagram. Segundo o anúncio, Cabral morreu no hospital após passar três meses internado na UTI. Ele sofria com o mal de Alzheimer há muitos anos.

Legado de Sérgio Cabral

O ex-governador destacou a contribuição do pai para o Rio de Janeiro, a música, o futebol e a política. "Nos ensinou a ser vascaínos, a amar a música, a rejeitar o preconceito, a amar o Rio. Divido com vocês essa dor", declarou.

Carreira no jornalismo e na música

Nascido em 1937 no bairro de Cascadura, na zona norte do Rio, Sérgio Cabral iniciou sua carreira como repórter do Diário da Noite. Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim e editor de diversos jornais e revistas.

Contribuições para o samba

Na década de 1960, Cabral cobriu os desfiles das escolas de samba, tornando-se posteriormente jurado e comentarista das apresentações. Esse trabalho resultou em um de seus livros mais importantes, "As Escolas de Samba do Rio de Janeiro", publicado em 1974 e relançado em 1996. Ele também escreveu biografias de grandes nomes do samba e da música popular brasileira, como Pixinguinha, Nara Leão, Ary Barroso e Tom Jobim.

Além do jornalismo, Sérgio Cabral também atuou como compositor, sendo coautor de dois sambas clássicos: "Visgo de Jaca", eternizada na voz de Martinho da Vila no álbum "Canta Canta, Minha Gente" (1974), e "Os Meninos da Mangueira", que fez grande sucesso na voz do cantor Athaulfo Alves Júnior em 1976.

Carreira política

Assim como o filho, ele também entrou na política. Foi vereador do Rio de Janeiro por três legislaturas entre 1983 e 1993, Secretário Municipal de Esportes e Lazer entre 1987 e 1988 e conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro até os 70 anos.

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