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Nação Zumbi lança novo CD em shows: “diferença é nosso mote”

Em entrevista ao Terra, Jorge Du Peixe exaltou o diferencial do novo trabalho e afirmou que a crítica é normal

4 jun 2014 - 21h03
(atualizado em 5/6/2014 às 09h39)
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<p>Jorge Du Peixe concedeu entrevista após show no João Rock</p>
Jorge Du Peixe concedeu entrevista após show no João Rock
Foto: Nayla Carvalho / Terra

Com apresentação em Salvador, a Nação Zumbi inicia nesta sexta-feira (6) uma série de três shows de lançamento do primeiro álbum de inéditas da banda desde Fome de Tudo, de 2007. O CD, que foi batizado com o nome do grupo, mistura a identidade do manguebeat com uma inovação melódica, o que tem gerado reações diversas entre os fãs. Após um show eletrizante na 13ª edição do festival João Rock, o vocalista Jorge Du Peixe conversou com o Terra sobre o novo disco e sobre a recepção do público ao trabalho “diferente”, como ele definiu.

As primeiras músicas do CD Nação Zumbi a serem divulgadas foram Cicatriz e Um Sonho. Muito elogiadas pelo apuramento harmônico e por uma mudança na linguagem, as canções mais românticas também foram alvo de críticas por, supostamente, serem mais leves e populares, de uma maneira negativa. “É um romantismo irônico, um romantismo escuro”, argumentou Jorge Du Peixe. “Tem um pouco de Nelson Rodrigues, de João Cabral de Melo Neto. E (a crítica) é normal. As músicas são mais lentas, o andamento está mais lento também. As pessoas não sabem explicar e pensam que deve estar menos pesado, mas é um disco crescente. Ele começa de um jeito e no final ganha um peso natural. Vai tomando um corpo, fica mais rápido. É legal. É difícil até mixar e remasterizar quando você termina. Como é que você vai dispor as músicas no disco? É um trampo difícil também. A gente conversou muito, bateu cabeça ali e ficou bom. Deu essa crescente”, explicou.  

Apesar do estranhamento inicial de alguns fãs, o vocalista afirmou que a resposta da maioria do público tem sido muito boa. “Melhor impossível! Superou a expectativa. O pessoal tem recebido bem o CD. É diferente e a diferença é o nosso mote principal. É muito importante a gente trazer a diferença a cada disco, porque mostra uma evolução natural, uma certa maturidade musical também”, disse.

A apresentação de algumas músicas nos shows é o que mais tem empolgado a banda. “Trazer para o palco é a diversão parte três. A parte um é o estúdio, a dois é o ensaio e a três é poder compartilhar. Não é fácil, porque você está tentando montar o repertório novo, colocando as novas junto com as dos discos antigos. Estamos tocando cinco novas, tocamos três aqui hoje (31) porque o show é menor, é festival. Mas, nós já estamos tocando quase metade do disco. A ideia é que, ao longo do tempo, com os ensaios e a correria pela estrada, fiquemos em sete, ou oito novas no repertório”, comemorou Jorge.

Com esse prazer em compartilhar as novidades, a Nação Zumbi sobe ao palco do Clube Fantoches, em Salvador, nesta sexta-feira (6). No dia 11 é a vez de São Paulo assistir ao show de lançamento do novo CD, no Audio Club. Entre as duas datas, acontece no dia 7 a apresentação na terra natal da banda. O evento na casa de shows Baile Perfumado é anunciado pelo grupo no Facebook como “dia histórico”. 

Fonte: Terra
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