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Os 10 melhores álbuns internacionais de 2024

A redação e críticos da Rolling Stone Brasil escolhem os melhores discos internacionais do ano

2 dez 2024 - 15h08
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Foto: Os melhores álbuns internacionais de 2024, segundo a Rolling Stone (Arte: Felipe Fiuza) / Rolling Stone Brasil

O verde vibrante do brat summer, a obscuro elegante do The Cure; o country trangressor de Beyoncé, o renascimento hiperdramático do Justice. Num cenário de singles e virais de sucesso que marcaram anos recentes, o 2024 da música internacional será lembrado por álbuns completos, conceitos interessantes e, nos permitam dizer, momentos divertidíssimos.

Na eleição da Rolling Stone Brasil para os melhores discos lançados fora do país, foram 115 nomeados, entre entreias solo de artistas consagrados. Beth Gibbons, Gossip e Nick Cave and the Bad Seeds apareceram na lista. Houve ainda os hits, claro, que seguem colados na mente mesmo na própria regressiva da virada (estamos falando com você, Ariana).

A dura missão, no entanto, de escolher apenas 10 entre tantos bons indicados, acabou se provando digna de um ano marcado pela diversidade, pela inovação e pelo talento de criadores de diferentes gêneros. Faixa a faixa, cada um entregou histórias completas,  seja na sequência narrativa do Twenty One Pilots, no retorno triunfal do Linkin Park ou na fantasia fugaz de Sabrina Carpenter. Nossa aposta é de que ao menos algum dos dez trabalhos deverá ficar marcado na playlist do ano de cada leitor.

10. Justice - Hyperdrama

Justice - Hyperdrama (Reprodução)
Justice - Hyperdrama (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

Antes mesmo do lançamento de Hyperdrama, no último mês de abril, o quarto álbum de estúdio do Justice, Gaspard Augé e Xavier de Rosnay perceberam algo diferente em seus shows: cada apresentação tinha agora novos clímaxes.

É justamente essa a sensação ao dar play nos primeiros segundos de "Neverender", a faixa de abertura do quarto álbum de estúdio do Justice - a de entrar em plena altitude de cruzeiro no voo retrofuturista do duo francês. Com participação de Kevin Parker do Tame Impala (outro inovador), a música é exemplo do diálogo com o disco-funk cintilante que o duo francês repete, mais ou menos, pelas 13 faixas do álbum.

Parece uma evolução consistente, ou talvez uma retomada para os agora veteranos de pista, que retomam na interação balanceada de guitarras cortadas e sintetizadores crus, o que foi marca de outro pico de sua carreira: o início do eletroclash francês brilhante da aclamada era Cross (2007), que lhes rendeu prestígio e alguns clássicos na manga, como "D.A.N.C.E." e "DVNO".

Se em experimentalismos surrealistas ("Moonlight Rendez-vous", "Explorer"), o Justice aponta para novas pistas, sua verve hardcore techno aparece em explosões massivas ("Generator", "One Night/All Night", "Incognito"), e acompanhada dessa vez por talentos como The Flints, Connan Mockasin, Miguel e o próprio Tame Impala. Na esteira do último álbum, o vencedor do Grammy Woman(2016), Hyperdrama cumpre com maturidade e brilho renovado simultâneos a missão de trazer o Justice para um novo auge. - por Eduardo do Valle

9. Twenty One Pilots - Clancy

Twenty One Pilots - Clancy (Reprodução)
Twenty One Pilots - Clancy (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

Desde 2015, quando começou a fazer amplo sucesso comercial nas plataformas de streaming de música com Blurryface (2015), o Twenty One Pilots, duo formado por Tyler Joseph e Josh Dun, explorou uma narrativa repleta de personagens e uma mitologia complexa, para falar sobre saúde mental.

Essa história, que também é contada nos palcos, encontra o encerramento épico em Clancy, lançado em maio de 2024 nos diversos streamings disponíveis no mercado. Com 13 músicas, o duo segue explorando diversos gêneros musicais e cada faixa é completamente diferente da outra.

Além de avançar com a narrativa, as letras de Joseph também abordam outros assuntos, principalmente o tempo e como lidou com as adversidades que surgiram na juventude, e servem, de certa forma, para aconselhar quem está ouvindo. Como se fosse um amigo te dando conselhos para lidar com eventuais dificuldades.

Outro grande destaque é a percussão de Dun, que sempre se mostrou um exímio baterista e entrega personalidade às músicas do Twenty One Pilots. Apesar da banda dar indícios de que a narrativa ainda terá mais um capítulo, Clancy faz um ótimo trabalho em concluir esta história extensa de forma marcante e emocionante. - por Felipe Grutter

8. Sabrina Carpenter - Short n' Sweet

Sabrina Carpenter - Short n' Sweet (Reprodução)
Sabrina Carpenter - Short n' Sweet (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

Curto e doce, Short n' Sweet solidifica Sabrina Carpenter como um dos maiores nomes do pop contemporâneo. Lançado em agosto, o sexto álbum de estúdio da cantora é uma obra que passeia por gêneros como disco-pop, baladas acústicas e grooves modernos. Com 12 faixas em pouco menos de 40 minutos, Carpenter entrega um catálogo afiado e bem-humorado sobre desventuras amorosas, decepções e a resiliência emocional que emerge disso.

O álbum é impulsionado por dois grandes hits do ano: "Espresso" e "Please Please Please". Apesar do tom sarcástico em algumas canções, Carpenter nunca deixa de ser introspectiva. Suas letras transitam entre observações afiadas sobre romances fracassados e reflexões sobre suas próprias vulnerabilidades. Sabrina brinca com os clichês do pop, mas sempre os transforma em algo genuíno e inovador, como em "Bed Chem" e "Taste", que exploram a tensão entre desejo e desapontamento.

A carreira de Carpenter, de 25 anos, começou no universo da Disney, mas Short n' Sweet prova que ela é muito mais do que um produto do entretenimento juvenil. Após conquistar liberdade criativa em seu álbum de 2022, Emails I Can't Send, Sabrina expande ainda mais seus horizontes. O trabalho já garantiu à cantora indicações ao Grammy 2025 nas categorias de Artista Revelação, Melhor Álbum Vocal de Pop e Melhor Performance Solo de Pop.

Short n' Sweet é o presente e o futuro do pop: acessível, divertido, cativante e pessoal. - por Aline Carlin Cordaro

7. The Cure - Songs of a Lost World

The Cure - Songs of a Lost World (Reprodução)
The Cure - Songs of a Lost World (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

Quem viu o The Cure no Primavera Sound São Paulo em 2023 deve lembrar que o tempo é uma das tantas dimensões exploradas por Robert Smith e sua trupe no palco: as performances longas, com extensos instrumentais são mais um imenso dar de ombros do grupo a qualquer lógica ligeira de uma indústria condicionante. É o tempo de quem tem muito a dizer. E que volta a dizer novamente, com o lançamento de Songs of a Lost World, o 14º álbum de estúdio do The Cure.

Foram necessários 16 anos e, ao final, uma longa, longa turnê mundial de 33 países para que Lost World visse a luz do dia. Para se ter ideia, é o primeiro álbum com participação integral de Reeves Gabrels, guitarrista fixo do grupo desde um longínquo 2012. E, contrariando a lógica do próprio The Cure, o que pode se dizer resumidamente é que: valeu a pena!

É nos arranjos simultaneamente potentes e delicados, feitos por Smith ao lado de Paul Corkett, que a banda conduz para dentro do que só pode ser chamado de um épico, com oito músicas repletas de assombro e desespero, mas também de beleza e contemplação. É um disco sobre o tempo, sobre a revolta e a dúvida, e também os sonhos de um mundo perdido. A diferença é aqui a potência de quem canta - um Robert Smith agora confrontado com a maturidade e a mortalidade que o encaravam de frente há pelo menos quatro décadas.

Agridoce desde a extensa introdução de "Alone" e seus quase sete minutos, até o encerramento apoteótico de mais de 10 minutos em "Endsong", Songs of a Lost World foi considerado pela Rolling Stone o melhor álbum do The Cure em 35 anos, desde Disintegration (1989). Uma celebração à la The Cure - sem risadinha! - de um trabalho extenso, que apenas poderia ser feito por quem foi. Nos seus próprios termos, em seu próprio tempo, no seu próprio mundo perdido. - por Eduardo do Valle

6. Kendrick Lamar - GNX

Kendrick Lamar - GNX (Reprodução)
Kendrick Lamar - GNX (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

Para Kendrick Lamar, 2024 já poderia ser considerado um ano vitorioso antes mesmo do lançamento de GNX, seu sexto disco de estúdio. Afinal, o músico natural de Compton, Califórnia, triunfou sobre Drake em um dos maiores embates entre rappers dos últimos anos. Com uma série de diss tracks avassaladoras, incluindo o hit "Not Like Us", Lamar provou que sua força lírica não reside apenas na vulnerabilidade demonstrada em Mr. Morale & the Big Steppers (2022). Ao ser atacado, ele não mediu esforços para revidar.

GNX veio de surpresa e, conforme descrito por fãs e críticos, representa uma espécie de volta olímpica de Kendrick. Passado o furor da briga com Drake, o rapper une seu lado introspectivo à faceta raivosa para refletir sobre o merecimento, como em "man at the garden", validação externa, com direito a ultimatos a Snoop Dogg e Lil Wayne em "wacced out murals", e até religiosidade, em "reincarnated".

Há uma década no auge, Kendrick Lamar mostra que não desaprendeu a captar tendências estilísticas cativantes ao mainstream e muito menos a rimar — seja para admitir as próprias imperfeições ou ainda para ridicularizar aqueles que viraram as costas para ele. - por Heloísa Lisboa

5. Linkin Park - From Zero

Linkin Park - From Zero (Reprodução)
Linkin Park - From Zero (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

O ano de 2017 parecia marcar o fim do Linkin Park: foi quando o mundo se despediu de Chester Bennington, e o baterista e co-fundador Rob Bourdon se afastou da banda. Sete anos depois, porém, o grupo americano surpreendeu fãs ao anunciar nova formação, incluindo Emily Armstrong nos vocais e Colin Brittain na bateria.

As movimentações sustentadas por Mike Shinoda geraram polêmicas. De um lado, os conformados criticaram a substituição de Bennington — endossados por polêmicas envolvendo Armstrong —, enquanto os saudosistas celebraram a retomada do Linkin Park. From Zero, primeiro disco de inéditas do grupo após a morte de Chester, captou a atenção de quem se concentrava apenas nos sucessos e alavancou a popularidade do Linkin Park.

Armstrong, por bem ou mal, deu o que falar. A versatilidade da voz da cantora, ao vivo e no estúdio, fez com que o público percebesse que From Zero é digno de figurar na discografia do Linkin Park.

A banda se apresentou no Brasil no dia do lançamento do álbum e foi recebida por fãs que recitaram singles, a exemplo de "Emptiness Machine" e "Heavy Is the Crown", como se fossem hits do início dos anos 2000. - por Heloísa Lisboa

4. Tyler, The Creator - Chromakopia

Tyler, The Creator - Chromakopia (Reprodução)
Tyler, The Creator - Chromakopia (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

Tyler, The Creator deixou claro que estava preparando uma nova era ao matar seu próprio personagem de boina ao fim do videoclipe de "Sorry Not Sorry", faixa do Call Me If You Get Lost: The Estate Sale (2023). Em Chromakopia, lançado em outubro, o músico assumiu estética monocromática e permitiu que fãs dessem mais uma espiada em sua vida pessoal.

Na composição que abre o disco, "St. Chroma", Tyler apresenta um novo protagonista e inclui a voz da própria mãe, Bonita Smith, que diz: "Você é a luz/Ela não está sobre você, está em você". Smith faz apontamentos em outras canções, conferindo verossimilhança à narrativa e ao mundo criado por Tyler.

Em "Noid", o rapper revela paranoias relacionadas à constante vigia dos fãs e confessa que o "sistema nervoso colapsou bem antes dos 19" anos. Ele reitera os danos da fama em "Take Your Mask Off", música em que também trata de sexualidade e religião. Contradições são formadas entre canções como "Darling, I" e "Hey Jane", nas quais Tyler demonstra resistência quando se trata de relacionamentos e a constituição de uma família. Em "Like Him", o artista retoma a ligação complicada com o pai e reflete sobre suas semelhanças, físicas ou não, com ele.

Em Chromakopia, Tyler voltou a tensionar os limites do que é considerado rap ou R&B. Sem "dar a mínima para as tradições", o rapper continuou explorando texturas e encontrando novos espaços para os sintetizadores, que já são figurinhas carimbadas em sua linguagem, e compôs mais um disco que só poderia ser assinado por ele, Tyler, The Creator. - por Heloísa Lisboa

3. Beyoncé - Cowboy Carter

Beyoncé - Cowboy Carter (Reprodução)
Beyoncé - Cowboy Carter (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

O globo de espelhos e o futurismo de Renaissance deram lugar ao chapéu de cowboy e às roupas de couro em Cowboy Carter. Este segundo ato do projeto de Beyoncé explora as raízes da música americana com uma abordagem que mistura country, soul, blues, gospel, hip-hop e muito mais. Como a própria artista declarou: "Cowboy Carter não é um álbum country; é Beyoncé."

Inspirada pelos cowboys negros do Velho Oeste, Beyoncé criou um universo para o álbum, que mistura tradições culturais com narrativas cinematográficas. Em um comunicado à imprensa, ela explicou que o nome do personagem Cowboy Carter foi inspirado nesses cowboys históricos, enquanto o álbum reflete suas histórias. Cada música, segundo Beyoncé, funciona como uma versão reimaginada de um filme de faroeste, embora ela não tenha especificado as inspirações de cada faixa.

O primeiro single, "Texas Hold'em", já antecipava a riqueza narrativa do disco, enquanto faixas como "American Requiem" e o cover emocionante de "Jolene" (original de Dolly Parton) reforçam a mistura de elementos clássicos e modernos. O álbum também inclui colaborações de peso, como Miley Cyrus, Dolly Parton, Post Malone, Leon Bridges, e mais.

O projeto já é considerado um dos trabalhos mais inovadores de sua carreira. Beyoncé conquistou várias indicações ao Grammy, incluindo Álbum do Ano e Melhor Álbum Country, e reafirmou sua posição como uma das artistas mais influentes de nossa era. Com Cowboy Carter, ela prova que, em qualquer gênero ou narrativa, seu impacto transcende limites. 

O álbum não é apenas um exercício de experimentação musical, mas também um tributo à história da música negra. Beyoncé mostra, mais uma vez, sua capacidade de se reinventar, com um trabalho que transcende gêneros e reafirma seu legado. - por Aline Carlin Cordaro

2. Bilie Eilish - Hit me Hard and Soft

Billie Eilish - Hit Me Hard and Soft (Reprodução)
Billie Eilish - Hit Me Hard and Soft (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

Em Hit Me Hard and Soft, Billie Eilish entrega sua obra mais pessoal e madura até agora. Lançado em 17 de maio de 2024, o terceiro álbum de estúdio da cantora, com 10 faixas e duração de 43 minutos, é descrito pela própria artista como "a coisa mais genuína" que já fez. Criado novamente em parceria com seu irmão e produtor Finneas O'Connell, o disco marca um retorno às suas raízes enquanto explora novas camadas de sua sonoridade única.

Durante entrevista ao The Late Show with Stephen Colbert, Billie revelou que o álbum representa um momento de autoconfiança em sua arte. "Parece exatamente quem eu sou, tanto musical quanto visualmente, e isso é assustador. Mas também é libertador", disse a artista de 22 anos.

A capa minimalista de Hit Me Hard and Soft reflete o tom emocional do álbum, que oscila entre batidas eletrônicas e baladas introspectivas. Entre as faixas mais marcantes está "Birds of a Feather", o grande hit do álbum, que rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da carreira de Billie Eilish. A música logo conquistou o topo das paradas globais e se tornou a faixa mais reproduzida do disco nas plataformas de streaming.

Além de "Birds of a Feather", outras faixas também se destacam, como "Lunch", "Chihiro" (que presta uma homenagem lírica e melódica ao universo de Hayao Miyazaki), "L'Amour De Ma Vie" - que combina elementos de jazz suave com a característica voz mais sussurrada de Billie -, enquanto "Wildflower" e "The Greatest" mergulham em temas de vulnerabilidade e resiliência emocional.

Com Hit Me Hard and Soft, Billie Eilish não apenas solidifica sua evolução artística, mas também reafirma sua posição como uma das artistas mais inovadoras e autênticas de sua geração.

O álbum já rendeu à cantora sete indicações ao Grammy 2025, incluindo Álbum do Ano, Melhor Álbum Pop Vocal e Gravação do Ano, confirmando o impacto cultural e artístico de seu trabalho. - por Aline Carlin Cordaro

1. Charlie XCX - Brat and It's Completely Different but Also Still Brat

Charli XCX - brat (Reprodução)
Charli XCX - brat (Reprodução)
Foto: Rolling Stone Brasil

"Brat" era uma expressão pouco conhecida no Brasil até o lançamento do álbum de mesmo nome de Charli XCX. Segundo o Dicionário Collins, que nomeou o termo como palavra do ano, "brat" é uma pessoa "caracterizada por uma atitude confiante, independente e hedonista". Sem dúvidas, Charli conseguiu imprimir essas qualidades — ainda que ambíguas — no disco que chegou às plataformas de streaming em junho deste ano e ganhou versão deluxe quatro meses depois.

Na edição com o sufixo and It's Completely Different but Also Still Brat, a britânica recebeu convidados como Ariana Grande, Billie Eilish e Robyn para deixar a obra ainda mais hiperbólica. Charli mergulhou na dance music e no electropop e escancarou sentimentos paradoxais que perpassam a vida de qualquer garota: ora você sabe que é melhor que todas as outras, ora você se compara a elas e percebe que, em uma hierarquia hipotética, está na base. "Porque eu não conseguiria ser ela nem se tentasse", diz a cantora em trecho de "Sympathy is a knife", enquanto declara em "360": "Sou sua referência favorita, baby".

A melhor faixa da edição de remixes talvez seja "The girl, so confusing version with lorde", em que Charli e Lorde transformam uma conversa real em música. Na composição, elas admitem inveja e estranhamento uma pela outra, por exemplo. Charli XCX revelou as facetas, incluindo a insegurança, das meninas maldosas e fez o público repensar até mesmo a cor verde ao conceber Brat — o melhor álbum de 2024. - por Heloísa Lisboa

Colaboraram: Ademir Corrêa, Aline Carlin Cordaro, Camila Gomes, Eduardo do Valle, Felipe Fiuza, Felipe Grutter, Heloísa Lisboa, Igor Aleixo, Igor Miranda, Luan Bertolini, Pedro Figueiredo, Rodrigo Tammaro, Wallacy Ferrari

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