Os 10 melhores sambas para tocar no violão
Dia 2 de dezembro é o dia do samba! Então nada mais justo do que homenagearmos esse ritmo tão amado pelos brasileiros e que ajudou a construir nossa identidade pelo mundo afora. Desse modo, selecionamos os melhores sambas para tocar no violão. O samba surgiu em meados do século XIX, na Bahia, e trazia a […] The post Os 10 melhores sambas para tocar no violão appeared first on Cifra Club.
Dia 2 de dezembro é o dia do samba! Então nada mais justo do que homenagearmos esse ritmo tão amado pelos brasileiros e que ajudou a construir nossa identidade pelo mundo afora. Desse modo, selecionamos os melhores sambas para tocar no violão.
O samba surgiu em meados do século XIX, na Bahia, e trazia a influência de diversos ritmos africanos. Depois, foi trazido para o Rio de Janeiro, onde se solidificou de vez. Hoje, o ritmo perdeu um pouco de sua popularidade para estilos como sertanejo e funk, mas segue sendo apreciado por muitos e influenciando vários artistas.
Os melhores sambas para tocar no violão
Nesta lista procuramos trazer sucessos de diversas décadas, e você vai encontrar opções para todos os níveis de violonistas, do iniciante ao avançado.
Além disso, foram contempladas músicas de vários estilos de samba, desde o samba-canção até o samba-exaltação, passando por outros subgêneros, como o samba-enredo. Todos eles com muito "ziriguidum", "balacobaco" e "telecoteco"!
1. Trem das Onze — Demônios da Garoa (1964)
Agora você não tem desculpa para não tocar uma das músicas mais importantes nas rodas de samba. Isso porque, além da cifra de Trem das Onze, o Cifra Club tem duas videoaulas. A primeira tem acordes com pestana, algumas passagens conhecidas como "baixarias" e acordes não tão familiares para o iniciante. Veja abaixo:
Já a versão simplificada de Trem das Onze, naturalmente, evita os detalhes da videoaula anterior. Confira:
2. Não Deixe o Samba Morrer — Alcione (1975)
A versão completa de Não Deixe o Samba Morrer possui 12 acordes (alguns apenas de passagem), incluindo dissonantes e pestanas. Logo, esse samba é ideal para quem está ao menos no nível intermediário. Mas, assim que o iniciante começa a dominar as pestanas, a canção já pode ser um desafio interessante. A troca de acordes não é tão rápida e dá para aprender as formações "menos básicas" sem tanta dificuldade.
3. Eu e Você Sempre — Jorge Aragão (2000)
O samba Eu e Você Sempre pode ser tocado até mesmo pelo iniciante, já que tem poucos acordes e uma transição relativamente lenta entre eles. Se quiser evitar as duas pestanas, uma dica é baixar a canção em um tom (utilize nossa ferramenta à esquerda da cifra) e colocar um capotraste na segunda casa. Mesmo com essas facilidades, o iniciante terá o desafio de fazer o ritmo com a mão direita.
4. O Mundo é um Moinho —Cartola (1976)
A mão direita desse samba-canção é moleza, como você pode assistir na videoaula aqui do Cifra Club. No entanto, os desafios estão mesmo na mão esquerda. A grande quantidade de acordes, suas formações e as "baixarias" são mesmo para quem já tem um bom tempo de prática.
Se for o seu caso, saiba que O Mundo é um Moinho é um dos melhores sambas para tocar no violão, sobretudo se você quiser agradar a um público mais velho.
5. Aquarela do Brasil — Maria Bethânia (1980)
O samba-exaltação do mestre Ary Barroso ganhou, em 1980, uma versão super famosa com a cantora Gal Costa.
Como os acordes de Aquarela do Brasil são muitos e as trocas são rápidas, a música é uma opção para violonistas intermediários e avançados. Se você se assustar com os acordes, uma opção é ir tirando as dissonâncias. Logo, ao invés de fazer um G6/9 (sol com sexta e nona), por exemplo, você pode simplesmente fazer um G (sol maior).
6. É hoje — União da Ilha (1982)
Se você prefere a animação de um samba-enredo, o clássico É Hoje não pode ficar de fora do seu repertório. Você pode executá-lo com poucos acordes, como na versão aqui do Cifra Club e, por isso, é uma boa pedida até para os iniciantes.
O desafio para quem está nesse nível são principalmente as pestanas e o ritmo, que com o tempo precisa ficar cada vez mais suingado e cheio de "ziriguidum". Comece tocando bem devagar, e vá acelerando conforme for se sentindo à vontade.
7. A Voz do Morro — Zé Keti (1955)
Esse clássico do samba tem 15 acordes e é ideal para o estudante intermediário.
Por sua importância, A Voz do Morro já ganhou muitas regravações, incluindo as de Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho com Bethânia e do "maldito" Luiz Melodia. Todas elas têm uma progressão harmônica muito semelhante, mas com suas particularidades no arranjo. Nesse sentido, a dica é conhecer essas versões e "pescar" um pouco de cada uma para fazer a sua própria interpretação no violão.
8. O Mar Serenou — Clara Nunes (1975)
Com apenas quatro acordes, O Mar Serenou é super simples e pode ser tocada até mesmo pelos mais iniciantes. Embora, para esses, ainda fique o desafio do ritmo na mão direita. Em contrapartida, quem já tem mais intimidade com o instrumento pode enriquecer o arranjo com alternâncias no baixo, baixarias e acréscimo de dissonâncias, por exemplo.
9. Conversa de Botequim — Noel Rosa (1935)
O clássico de Noel Rosa já ganhou diversas e excelentes versões desde que foi composta. No entanto, aqui no Cifra Club, a nossa indicação é Conversa de Botequim em sua versão original, com o próprio Noel.
São 23 acordes e, principalmente por isso, é ideal para o estudante intermediário. O mais legal nesse arranjo é a progressão dos baixos no violão. Mesmo com uma batida relativamente simples, perceba como a mudança rápida nas notas graves dá um toque super especial à canção.
10. Verdade Chinesa — Emílio Santiago (1990)
Essa também é ideal para quem está no nível intermediário. São 23 acordes e cinco pestanas que deixam Verdade Chinesa um pouco difícil para quem está começando. Se você consegue encarar esses acordes, fique atento para o momento da mudança entre eles.
A cifra está certinha, mas ela tem alguns acordes de passagem, que você tem que saber onde encaixar. Caso não saque de cara, vá ouvindo a música no nosso player à direita da cifra.
Como tocar samba no violão?
Algumas dicas já estão acima, como alternar os baixos e desenvolver as chamadas "baixarias". Tudo isso vai enriquecer bastante a sua execução. Mas é claro que há muitas outras dicas.
Uma delas é a seguinte: o samba precisa de uma certa "malandragem", tanto na mão esquerda como na mão direita. Em outras palavras, procure não fazer sempre a mesma coisa no decorrer de cada música. Varie a forma de tocar.
Na mão direita, dentre outras coisas, você pode fazer mudanças de dinâmica ou misturar o dedilhado com a "mão cheia". Enquanto isso, na mão esquerda você pode acrescentar notas complementares de vez em quando, como sétimas e nonas, ou soltar um pouco as cordas rapidamente para gerar um som percussivo. Ainda há infinitas ideias. Por isso, não pare de estudar!
Não deixe o samba morrer!
Agora é a sua vez! Compartilhe este post com os melhores sambas para tocar no violão. Muita gente vai ficar feliz em relembrar essas composições tão lindas e relevantes para a cultura do nosso país. Afinal, nada como canções com melodias tão ricas, cheias de poesia e que retratam tão bem a vida do povo brasileiro. Viva o samba!
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