Os Paralamas do Sucesso planejam fazer novo álbum em 2025; entenda
Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone revelaram que disco inédito é um dos planos para o ano e contaram quais são suas inspirações na hora de compor
Ao melhor estilo "quanto mais, melhor", Os Paralamas do Sucesso alongaram as comemorações de 40 anos na estrada, marco alcançado em 2023. A continuação da festa desembarca em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte entre maio e agosto de 2025.
Na teoria, os shows serão parecidos com a turnê "Paralamas Clássicos", que roda o Brasil desde 2021 e, sob o título renovado "Paralamas Clássicos — 40 Anos", circula o país desde 2023.
Sucessos como "Alagados", "Meu Erro" e "Uma Brasileira" estão garantidos no setlist que inclui mais de 30 músicas.
Mas e o novo álbum?
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone responderam questões sobre suas motivações na música, o cenário atual do rock e mais.
Quando perguntados sobre o mercado da música, Barone disseque está satisfeito com o lugar que os Paralamas ocupam atualmente. Ele também revelou que novos projetos podem ser lançados em breve:
Estamos felizes, fazemos muitos shows. Temos, inclusive, a perspectiva de fazer um novo álbum. Trabalhamos muito, teve uma pandemia no meio, e, talvez, perdemos o timing de parar para ouvir as canções do Herbert, levar um novo som. Mas está em nossa pauta fazer um álbum inédito em 2025.
O baterista continua a reflexão sobre o futuro do grupo:
"Neste momento celebratório, o Herbert fala: 'Os Paralamas são igual ao Zagallo'. Vão ter que nos aturar por pelo menos mais 40 (anos)"
Voltando a falar sobre o trabalho futuro, os músicos explicaram quais são os assuntos que os inspiram na hora de compor.
Por pura casualidade, os fatos do cotidiano ou os tropeços emocionais geram canções", afirmou Herbert.
As portas também estão abertas para reflexões sobre política e sociedade, especialmente considerando a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e uma eventual política anti-imigração. O músico explica:
A diminuição do espaço físico e cultural e a acessibilidade a tanta informação e conhecimento certamente terão reflexo em um planeta que não pode ser movido por gente como Donald Trump. Pode ser que esses temas apareçam em alguma música nova, mas nunca é planejado. Não é tão dirigido dessa maneira."
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Rolling Stone Brasil
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