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Ouça o álbum dos Mamonas Assassinas, que completa 25 anos em 2020

Há 25 anos, os Mamonas Assassinas, formados por Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sérgio Reoli e Júlio Rasec, lançavam seu álbum de estreia pela EMI com ingredientes de humor e irreverência impecáveis que conquistou todo o Brasil. Mamonas Assassinas foi lançado no mercado no dia 23 de junho e vendeu mais de 2,4 milhões de […]

24 jun 2020 - 16h11
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25 anos, os Mamonas Assassinas, formados por Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sérgio Reoli e Júlio Rasec, lançavam seu álbum de estreia pela EMI com ingredientes de humor e irreverência impecáveis que conquistou todo o Brasil.

Foto: Divulgação | Site oficial
Foto: Divulgação | Site oficial
Foto: The Music Journal

Mamonas Assassinas foi lançado no mercado no dia 23 de junho e vendeu mais de 2,4 milhões de cópias, conquistando a maior certificação da música, o Disco de Diamante, pela antiga ABPD (Hoje Pró-Música Brasil). Tornou-se o décimo segundo álbum mais vendido de todos os tempos no país. Eles também venderam 20 mil cópias em Portugal. Lá, eles conquistaram um Disco de Ouro.

Com inúmeras execuções nas rádios e participações em programas de TV, os Mamonas Assassinas se transformaram em um fenômeno sem precedentes na música brasileira. Suas músicas, cômicas por excelência, mostravam referências de artistas nacionais e internacionais, em composições inteligentes que mesclavam, pop, forró, blues, funk e, claro, o rock.

Pelados em Santos tinha em sua estrofe uma referência imediata a Crocodile Rock do Elton John, 1406 mostrava um Dinho personificando Anthony Kiedis do Red Hot Chili Peppers, Chopis Centis começava com uma guitarra que lembra imediatamente o clássico Should I Stay or Should I Go do The Clash além de citar a empresa Casas Bahia.

E não parava por aí: Vira Vira mais parecia uma homenagem ao também saudoso cantor português Roberto Leal. E o forró de Jumento Celestino que finalizava em uma atmosfera blues? O Mundo Animal tentava explicar a vida dos elefantes, camelos, vacas, quase de uma forma "didática".

E além do improvável samba em Lá Vem o Alemão, que revelava uma traição a caminho do Boqueirão em Santos (SP) a bordo de uma Kombi, você não pode contestar a boa sacada em Bois Don't Cry, onde os Mamonas Assassinas inserem o clássico arranjo de Tom Sawyer do Rush. Muitos lembravam da abertura da série Profissão: Perigo que era transmitida na Globo nos anos 1980.

Relembre o eterno álbum dos Mamonas Assassinas, que foi produzido por Rick Bonadio:

The Music Journal The Music Journal Brazil
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