Por que Queens of the Stone Age cancelou shows de 2024
O Queens of the Stone Age anunciou o cancelamento do restante de sua turnê de 2024, que incluía uma série de shows na América do Norte e apresentações em festivais de outono. A decisão foi tomada para permitir que o vocalista Josh Homme continue sua recuperação após uma cirurgia não especificada realizada em julho deste ano.
A banda comunicou a notícia em suas redes sociais, lamentando o cancelamento e adiamento das apresentações. "Josh não teve escolha a não ser priorizar sua saúde e receber cuidados médicos essenciais pelo restante do ano", disseram os membros do grupo. A turnê norte-americana incluía oito shows programados para o outono, começando com duas noites no MGM Music Hall de Boston nos dias 27 e 28 de setembro.
Todos esses shows, bem como outras apresentações em Boston, Cincinnati, Chicago e Madison, Wisconsin, serão adiados para datas ainda a serem anunciadas em 2025. Além disso, as participações da banda em festivais como o Soundside de Bridgeport, o Mempho de Memphis e o Corona Capital da Cidade do México foram canceladas.
O Queens of the Stone Age já havia cancelado sua turnê europeia em julho devido a uma "cirurgia de emergência" que obrigou Homme a retornar aos Estados Unidos. Na época, a banda informou que a decisão foi tomada para garantir que Homme recebesse os cuidados médicos necessários e permanecesse sob supervisão médica.
O grupo estava em turnê para promover seu mais recente álbum, In Times New Roman …, lançado em 2023. Esse mesmo ano também marcou uma revelação pessoal de Homme, que havia passado por uma cirurgia para remoção de um câncer. A banda expressou gratidão pelo apoio dos fãs e afirmou que espera retornar aos palcos em 2025.
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Carreira do Queens Of The Stone Age
O Queens of the Stone Age (QotSA) começou sua jornada no final dos anos 90, após o fim do Kyuss, com uma proposta musical distinta, apesar das semelhanças iniciais. O primeiro álbum homônimo, lançado em 1998, foi financiado pela própria banda e trouxe grande repercussão, consolidando o nome do QotSA como uma das promessas do rock.
Durante esse período, a banda passou por diversas mudanças de formação, incluindo a entrada de Nick Oliveri no baixo e a colaboração com músicos como Mark Lanegan e Rob Halford. Em 2000, com o fim do Screaming Trees, Josh Homme se dedicou exclusivamente ao QotSA, lançando o álbum Rated R.
O disco trouxe um som diversificado e contou com várias colaborações especiais, mas apesar da aclamação crítica, não alcançou grande sucesso comercial. A banda continuou em turnê mundial, incluindo uma apresentação memorável no Rock in Rio 2001, onde Nick Oliveri chocou o público ao subir ao palco nu.
O sucesso de crítica e público veio com o terceiro álbum, Songs for the Deaf, lançado em 2002, com a participação de Dave Grohl na bateria. Esse período marcou a entrada de Troy Van Leeuwen na banda e a consolidação de Mark Lanegan como membro oficial. No entanto, a banda enfrentou dificuldades internas, resultando na saída de Nick Oliveri.
Nos anos seguintes, o QotSA continuou a evoluir, lançando Era Vulgaris em 2007 e, em 2013, …Like Clockwork, que trouxe o primeiro número 1 da banda na Billboard. Com uma sonoridade mais dançante, Villains foi lançado em 2017, sob a produção de Mark Ronson, marcando uma nova fase na carreira da banda e dividindo a opinião dos fãs e críticos.
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