Rock in Rio e Covid-19: como manter a segurança
Organização do evento ainda não determinou os protocolos de segurança, mas garante que estará adequada às normas vigentes
Faltam apenas alguns dias para o início do Rock in Rio 2022. Ele acontecerá nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. O festival de música, considerado um dos mais importantes e tradicionais do mundo, voltará após um longo período de pausa forçada. O motivo: a pandemia de Covid-19.
Felizmente, a situação da doença no Brasil, graças a boa cobertura vacinal, segue estável e controlada. No entanto, é preciso lembrar que a pandemia ainda não acabou. Dessa forma, uma dúvida costuma ficar no ar: será que já é seguro mesmo? Afinal, a aglomeração de pessoas em um festival como o Rock in Rio será, praticamente, inevitável.
O que diz a organização do Rock in Rio
A organização do evento, até o momento, declarou que ainda não existe um protocolo específico para o Rock in Rio. Mas, garantiu que seguirá todas as exigências necessárias.
"Embora estejamos confiantes nas resoluções sanitárias que estão se desenhando para os próximos meses, ainda é cedo para determinar os protocolos a serem adotados. O que é claro para nós, é que o festival estará adequado às normas vigentes e seguirá rigorosamente as determinações dos órgãos competentes nacionais e internacionais, oferecendo toda a segurança necessária dentro da Cidade do Rock", esclarece a organização do Rock in Rio, em seu site oficial.
Como devem ser os protocolos de segurança
Segundo o médico infectologista, Dr. Bernardo Almeida, mestre em doenças infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), os protocolos de segurança contra Covid-19 costumam ser realizados a partir de variáveis como média diária de casos, hospitalizações e óbitos. Mas, o risco de aparecer uma nova variante do coronavírus pode mudar tudo isso, em pouco tempo.
"Considerando que se trata de um mega evento, que o espaço é aberto e a situação epidemiológica não é alarmante, as principais recomendações que focam a redução de transmissões durante o evento são a cobrança de esquema vacinal atualizado e realização de teste o mais próximo possível do evento", explica o especialista.
"É importante destacar que nenhuma delas anula completamente a chance de transmissão. Especialmente se a última dose de vacina se deu há muito tempo, quando há perda significativa da eficácia para prevenir infecção", completa o Dr. Almeida.
Portanto, caso não ocorra nenhuma alteração drástica no panorama da pandemia, a vacinação em dia e um teste antes do evento já serão o suficiente para que o Rock in Rio ocorra em segurança. O uso de máscaras em ambientes fechados também deverá ser uma medida importante para evitar o contágio.
Fonte: Dr. Bernardo Almeida, mestre em doenças infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná).