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Primeiros shows do Rock in Rio são marcados por ofensas a Bolsonaro

Nas pausas das bandas que se apresentaram tanto no Palco Mundo como no Sunset, era possível ouvir gritos contra o presidente

2 set 2022 - 20h32
(atualizado às 22h28)
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Movimentacao do publico, durante o primeido dia do Festival Rock In Rio, realizado na Cidade do Rock, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira
Movimentacao do publico, durante o primeido dia do Festival Rock In Rio, realizado na Cidade do Rock, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira
Foto: SANDRO VOX/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Os primeiros shows do Rock in Rio 2022, que teve início nesta sexta-feira, 2, foram marcados por várias manifestações do público contra o governo Bolsonaro.

Nas pausas das bandas que se apresentaram tanto no Palco Mundo como no Sunset, era possível ouvir gritos de 'Fora, Bolsonaro' e 'Bolsonaro vai tomar no c*'.

Até o momento, nenhuma banda se manifestou diretamente contra o governo. Mas muitos artistas usaram a visibilidade do festival em prol da democracia, da diversidade e da Amazônia.

Com a apresentação placas em defesa do 'voto' e da 'democracia', o Living Colour protestou contra o fascismo. "F*ck facism (f*oda-se o facismo)", gritou o vocalista Corey Glover, que vou ovacionado pelo publico.

A banda americana também prestou uma homenagem a Marielle Franco, vereadora do PSOL do Rio assassinada junto com o seu motorista Anderson Gomes, em 2018. 

Com a frase "vidas negras importam" estampada no telão, Black Pantera abriu o dia do metal com protestos contra o racismo e o preconceito. "Três bandas pretas no dia de hardcore", comemorou o baixista Chaene, que pediu por mais destaques para os grupos LBGTQI+, indígenas e femininos. 

A banda Sepultura, que subiu ao Palco Mundo ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira, evitou qualquer manifestação política e até tentou ignorar os gritos do público em protesto ao presidente Jair Bolsonaro. 

Já a banda francesa Gojira saiu em defesa da Amazônia e finalizou a apresentação com uma música sobre a destruição da floresta.

"A próxima música é muito, muito especial. De certa maneira, envolve vocês aqui do Brasil, e suas lindas terras. Esta música é sobre a destruição da casa dos indígenas [brasileiros] e de outros povos da Floresta Amazônica", apresentou o vocalista Joe Duplantier, que pintou o rosto com urucum em homenagem aos povos indígenas. 

Segundo ele, é preciso mudar as coisas. "No geral, em muitos lugares deste planeta. Contamos com vocês para defender o que é certo, defender seu povo, seu país, sua natureza. Essa música vai para todos os povos indígenas ao redor do mundo."(*Texto em atualização)

Fonte: Redação Terra
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