Rock in Rio não deve repetir experiência do "Dia Brasil" em 2026
A empresária Roberta Medina explicou que a data teve uma "logística desafiadora" que gerou contratempos
Roberta Medina, vice-presidente da empresa Rock World, afirmou que a experiência do "Dia Brasil" não deve se repetir nas próximas edições do Rock in Rio, inclusive em 2026. A empresária explicou que a data comemorativa, que reuniu diferentes gêneros musicais, teve uma "logística desafiadora" que resultou em atrasos e outros problemas no festival.
"Queríamos fazer uma celebração da música brasileira, o que gerou uma logística desafiadora pelo número de pessoas envolvidas. Eram mais de duas mil pessoas no backstage só para dar conta de dos artistas. O que acabou gerando alguns problemas, mas no fim foi bem recebido, tivemos nota 9 na avaliação do público. Os encontros nos palcos vão seguir, seguramente, mas sem tanta gente junta ao mesmo tempo", explicou Roberta, em entrevista ao jornal O Globo.
A filha de Roberto Medina também lamentou que os atrasos causassem a desistência do cantor Luan Santana, que precisava cumprir agenda em Santa Catarina. "Foi uma pena, mas ele não podia ficar. Num evento deste tamanho, é impossível controlar tudo", explicou a empresária.
Apesar disso, Roberta confirmou que o festival voltará a ser realizado no Rio de Janeiro e em Lisboa com novas apresentações inéditas em 2026. "A nossa curadoria é um reflexo do que o consumidor quer, do que a sociedade gostaria de ver. Tem o olhar atento aos talentos, à tentativa de jogar luz em novos nomes, mas é uma seleção sempre conectada com o que o público espera", finalizou.