O ano tem sido de correria para o Sepultura. Em junho, depois de um período de composição de novas músicas, a banda passou uma temporada nos EUA, dividindo o teto da casa do conceituado produtor de Roots (1996), Ross Robinson, para gravar em seu estúdio particular The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart, 13º disco de inéditas da carreira do quarteto. Apesar do lançamento previsto apenas para 25 de outubro, o trabalho já tem turnê agendada para o território norte-americano com shows por todo o mês seguinte.
Além disso, tendo em vista também mais uma edição do Rock in Rio, no qual se apresenta em duas datas - 19 e 22 de setembro -, o grupo ainda precisou iniciar na semana passada uma maratona de ensaios quase diários com o objetivo de fazer no evento jus ao nome que até hoje segue como o principal do metal nacional. No primeiro show, ao lado do grupo francês de percussão Tambours du Bronx, será gravado um DVD; no segundo, o quarteto ganhará no palco a companhia de Zé Ramalho. Será a sexta participação no festival da banda, presente em todas as edições nacionais, com exceção de 1985, e em duas em Lisboa. "Todos temos projetos, mas o foco agora é totalmente no Sepultura", diz o vocalista da banda, o norte-americano Derrick Green.
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrun, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
A entrevista foi marcada para a tarde da última quarta-feira (11), em um estúdio da zona sul de São Paulo. Além de Green, estaria presente no encontro Eloy Casagrande, baterista do quarteto desde 2011. O mais novo integrante do grupo é o primeiro a chegar. Ele vê a câmera, o microfone e brinca com sua notória surpresa ao saber que será filmado durante a conversa. "Não tinha ideia", comenta bem-humorado, demonstrando leve constrangimento por usar sua única camiseta de Raul Seixas bem no dia de representar a banda liderada pelo guitarrista Andreas Kisser. De trás da bateria, arrumando os pratos nos pedestais, ele aponta para a foto da roupa. "Na verdade, eu nem gosto muito dele. Mas ganhei, cortei as mangas e uso. É confortável", explica, sorrindo.
Casagrande aparenta ser bastante jovem. E é. Tem apenas 22 anos, mais ou menos a metade da idade dos outros integrantes do quarteto. Mas há tempos já tem um nome bastante conhecido no meio metaleiro. Quando tinha 14 anos, venceu a categoria para adolescentes do Festival Mundial de Bateria, organizado pela conceituada revista Modern Drummer, nos EUA. Ovacionado, voltou ao local no ano seguinte, desta vez para fazer uma apresentação demonstrativa de suas técnicas. Em 2011, entrou para o Sepultura com apenas tinha 19 anos. Na época, em seu currículo já constavam passagens pela banda solo de André Matos (ex-Angra) e pelo quinteto paulistano Gloria, da vertente mais comercial do metal. Foi neste último em que passou pela primeira grande provação como baterista, em 2011, ao se apresentar com a banda então odiada pelos fãs mais tradicionais do estilo, grande maioria naquela noite encerrada pelo Metallica no Rock in Rio.
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande (foto), do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o guitarrista e líder do Sepultura, Andreas Kisser
Foto: Bruno Santos / Terra
"Lembro que na época saiu em uma revista bem famosa assim: 'a banda mais cotada para ser vaiada no festival'. E nossa foto lá! A gente foi preparado para uma guerra mesmo, pra levar garrafada, xixi na cara, levar vaia", recorda com bom humor Casagrande. Ele estava certo. "Lembro que a certa altura, no meio do show, passou uma garrafa de dois litros cheia, não sei se de água ou de outra coisa, do lado da minha cabeça. Eu pensei, 'nossa, se pega em mim eu desmaio.'"
Ao mesmo tempo em que lhe deu uma experiência até então única na sua vida, a exposição daquele show também o ajudou a abrir terreno para chegar onde está hoje, em uma banda que sempre admirou. Foi graças àquela noite com o Gloria que Casagrande chamou a atenção de Green. E o vocalista acabou sendo o primeiro contato para indicá-lo para aquele que viria a ser o posto de baterista do Sepultura. "Quando me chamaram para o teste fiquei em estado de choque. Você nunca vai esperar que o maior nome do metal brasileiro vai te chamar pra tocar", diz ele.
Já a história de Green é bem diferente. A carreira demorou a engatar, o nome só ficou conhecido mundialmente quando tinha quase 30 anos. Nascido em Cleveland, no Estado americano de Ohio, o músico passou a primeira década de carreira cantando em pequenas bandas, em estilos que variavam do ska ao hardcore e thrash metal. Apaixonado pela música e decidido a fazer carreira com ela, não desistiu, apesar dos inúmeros percalços. Em 1997, aos 26 anos, veio o prêmio: através da aproximação do dono da gravadora Roadrunner Records, até 2001 a gravadora do quarteto, foi convidado para ser testado para a difícil tarefa de substituir Max Cavalera no posto de vocalista do Sepultura. Foi aprovado, ganhou o apelido de Predador e desde então gravou sete discos de esúdio com os brasileiros.
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrun, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
Green chega à salinha do estúdio para a entrevista cerca de meia hora depois de Casagrande. "Eu estava me servindo em um restaurante por quilo e me ligaram para vir para cá", conta ele, aos risos. Com quase 2 metros de altura, Green é um sujeito que pode intimidar os mais desavisados. Mas poucos minutos com ele são suficientes para notar o mais chamativo aspecto da sua personalidade: o de um sujeito bem-humorado, que a todo tempo conta piada e quer brincar. Enquanto o baterista monta seu equipamento, o vocalista conversa com ele animadamente, como velhos amigos. Curiosamente, apesar de viver no Brasil há tanto tempo, quase sempre em inglês. "O Derrick entende português, mas tem dificuldade em falar", diz o baterista. "A gente até brinca com ele por isso, 'po Derrick, há 15 anos no Brasil e ainda não aprendeu a falar português?", se diverte. Green confirma com berros seguidos por uma sonora gargalhada a preferência pela língua pátria: "inglês, por favor!"
Se nenhuma banda supera o Sepultura em relação à agenda no festival de 2013, Green pode bradar ao mundo que é ainda mais insuperável no mesmo quesito. Além dos shows com sua banda prioritária, o músico ainda se apresenta no Rock in Rio, no dia 22, com o projeto americano de música eletrônica Maximum Hedrum, cujo primeiro trabalho foi lançado no início deste ano. "Estou extremamente empolgado para as pessoas verem a banda. Não sei o que esperar e é isso que torna tudo tão excitante", diz o cantor, que pela primeira vez na carreira mostra sua "verdadeira" voz, sem as técnicas rasgada e urrada tão aplicadas no quarteto. "O Maximum é um estilo totalmente diferente. E parece que as pessoas respeitam isso."
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrun, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
A realização dos shows seguem de perto o preparo de promoção do novo trabalho. Com título inspirado em uma frase do clássico longa-metragem Metropolis (1927), de Fritz Lang, The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart traz o Sepultura raivoso, crítico, pesado. "O Ross (Robinson, produtor) era o produtor certo para este disco. É o tipo de cara que não fica atrás da mesa dando ordens, mas, sim, do seu lado, suando com você dentro do estúdio", exalta Green. "Ele é exigente. Não desiste até arrancar o máximo de você. É meio como um instrutor de academia, que te deixa puto, mas que não dá espaço para desistências, fazendo que você sempre faça mais."
O filme no qual o título do disco é inspirado mostra um homem que quer transformar uma pessoa em robô, algo classificado pelo grupo como o oposto dos dias atuais, nos quais os cidadãos vivem cada vez mais "robotizados", alheios a interesses particulares e relevantes para se preocupar com futilidades. Para além disso, muitos dos acontecimentos recentes de maior impacto midiático e de maior influência na vida das pessoas acabaram servindo de inspiração para a temática geral do trabalho, tais como a crise financeira mundial, renúncia do Papa, guerras, grandes desastres naturais e tragédias como o incêndio na boate Kiss, responsável por tirar a vida de quase 250 jovens na cidade de Santa Maria (RS) por negligência de autoridades e empresários.
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrun, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
"Como letrista, tentei procurar aquilo que menos gostava em mim para expor sobre essa Era da Escuridão em que vivemos", diz Green, seriamente. "As pessoas estão cegas pelo monte de merda que está aí fora, de coisas que elas não precisam e que as faz esquecer das verdadeiras necessidades, das bases para se manter a sociedade bem como um todo e producente. Mas o que existe hoje é o oposto: consumir. Estamos ficando mais estúpidos a cada dia, infelizmente."
Aliado ao peso já conhecido da música do Sepultura, os temas acabaram transformando o disco em um material "sombrio, sinistro e até muito assustador", segundo Green. "Mas aconteceu de forma muito natural", ele esclarece. "É um disco muito pesado, muito rápido, enérgico e não soa nem um pouco como nosso álbum anterior, tampouco com qualquer outro dos trabalhos do Sepultura, apesar de trazer todos aqueles nossos elementos de antigamente."
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrun, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
A temática profunda, contestadora como sempre tão cara ao quarteto, dá novos contornos à conversa. A tecnologia e toda a proliferação de ideais distorcidos afetou diretamente o mercado fonográfico. Outrora extremamente lucrativas com as vendas de discos, que geravam contratos milionários para seus artistas, as grandes gravadoras viram ocorrer uma mudança brusca em seus negócios com a internet e a popularização de downloads ilegais. Como consequência, discos tiveram uma enorme queda de vendas e músicos em geral passaram a depender cada vez mais de suas agendas de shows, trabalhando dobrado para tentar manter um bom padrão de vida. O que nem sempre é possível.
São diversos os casos de artistas outrora famosos que acabaram perdendo espaço em suas bandas e se tornaram pessoas depressivas, vazias, sempre em busca de reconquistar em vão os holofotes. No ano passado, reportagens televisivas mostraram ex-integrantes de grupos como Legião Urbana e Raça Negra vivendo nas ruas, como mendigos. Atores, pintores, artistas em geral comumente protagonizam histórias semelhantes. Basta lembrar que a principal hipótese com a qual a investigação da morte de Champignon trabalha é o suicídio cometido como consequência de uma depressão de origem nas críticas que ele vinha sofrendo por sua banda e pela falta de lucros e perspectivas que ela dava a ele.
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande (foto), do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o guitarrista e líder do Sepultura, Andreas Kisser
Foto: Bruno Santos / Terra
"É muito difícil ganhar a vida trabalhando na indústria musical e você tem que ser inteligente com o que faz, estar por dentro do que está acontecendo", diz Green em tom baixo. "Acho que isso é no geral. Há muita coisa que tem tornado as pessoas deprimidas, as jogado para baixo - e é uma batalha. Especialmente no ponto que eu dizia: há muitos absurdos nos cercando que na verdade não têm nenhum valor. E se você não tem valores, não pode se agarrar a nada, se sente desamparado. E daí passa a se sentir desesperado e é aí que as pessoas começam a se afundar: quando não conseguem se agarrar a nada que valha a pena."
Green explica que o grande problema para muitos músicos em situação desesperadora é a falta de planejamento com o futuro independente do sucesso nos palcos. Isso porque, na grande maioria das vezes este é passageiro e muitos, na ilusão de ter conquistado algo para toda a vida, acabam quebrando a cara por não ter essa consciência. "Se eu um dia não tiver mais espaço no palco para eu tocar para uma grande platéia, tudo bem. Mantenho meus pés no chão. Sei que foi muito sofrido para chegar até aqui. Mas sei também que pode acabar". Ele exemplifica: "na vida você precisa de um plano a, um plano b, um plano c e normalmente também de um plano d. Isso é essencial. Não dá para, como dizem nos EUA, jogar todos os ovos na mesma cesta."
Além do envolvimento em projetos paralelos, como todos na banda fazem, Green ainda se dedica à fotografia e recentemente teve sua primeira experiência profissional no ramo, clicando um show completo do lugar onde normalmente está sendo fotografado, de fora do palco. Também fala na possibilidade de se engajar em produção musical e até de trabalhar algum Rdia como narrador, algo que sua voz grave e marcante provavelmente não teria dificuldades para conseguir.
Por ora, no entanto, os "ovos" estão todos depositados no Sepultura. Além dos discos e turnês, o quarteto ainda se prepara para ver o lançamento do primeiro documentário sobre banda, contando, através de depoimentos de grandes nomes do meuio, a importância que teve na música ao longo de suas quase três décadas de carreira.
E, ao menos neste e nos próximos dias, a prioridade é o preparo para o Rock in Rio, festival que acompanhou de perto quase toda a história da banda, até hoje insuperável em popularidade e respeitabilidade entre os artistas do estilo no País. O baixista Paulo Jr. já aguarda há quase uma hora os colegas para iniciar o ensaio; Kisser, apesar de um pouco atrasado, logo chega também. O Sepultura segue forte, ao contrário de tantas outras, mantém sua relevância. "Fazer música é o que amamos. E continuaremos trabalhando duro nisso, na construção e manutenção desta banda, enquanto mantivermos esse sentimento por ela", resume Green.
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, ensaio da banda na zona sul de São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o guitarrista e líder do Sepultura, Andreas Kisser
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green (foto) e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o guitarrista e líder do Sepultura, Andreas Kisser
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o vocalista Derrick Green
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o guitarrista e líder do Sepultura, Andreas Kisser
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; no detalhe, baixos de Paulo Jr., único integrante da formação original remanescente no Sepultura
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, Green se distrai antes de ensaio
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande (foto), do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green (foto) e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green (foto) e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o baixista Paulo Jr.
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, Green e Andreas Kisser
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o baixista Paulo Jr.
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande (foto), do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio; na foto, o baixista Paulo Jr.
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande (foto), do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
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O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande (foto), do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
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O vocalista Derrick Green (na foto brincando com Paulo Jr.) e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio
Foto: Bruno Santos / Terra
O vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande, do Sepultura, atração em dois dos sete dias da quinta edição nacional do Rock in Rio, concederam entrevista exclusiva ao Terra na quarta-feira (11), no estúdio onde a banda se prepara para os shows do festival, nos próximos dias 19 e 22 de setembro; no evento, o quarteto se apresentará no palco principal com o grupo francês Les Tambours du Bronx, com quem grava DVD, e no secundário com o cantor paraibano Zé Ramalho; o cantor do grupo vai ainda mais longe e também faz show, na tenda eletrônica, com seu projeto Maximum Hedrum, no último dia do Rock in Rio