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Sabrina Carpenter desabafa sobre críticas à sua sexualidade

Cantora se posiciona contra a sexualização de sua imagem e relembra ícones que enfrentaram as mesmas críticas na indústria musical.

29 jan 2025 - 16h08
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Foto: The Music Journal

A cantora Sabrina Carpenter, conhecida por sua autenticidade e talento, se viu no centro de uma polêmica após declarações que criticam a sexualização de sua imagem no palco.

Aos 25 anos, Sabrina compartilhou em entrevista ao The Sun sua frustração com a pressão que sofre por parte da mídia e do público, que insiste em reduzir suas performances e estilo pessoal ao que ela descreve como uma "sexualização".

Para ela, a crítica não é apenas sobre a escolha de roupas, mas sim sobre a maneira como o mundo enxerga a expressão da sexualidade das mulheres, especialmente dentro da indústria musical.

Em uma comparação provocadora, Sabrina se posicionou ao lado de algumas das maiores ícones femininas da música pop, como Britney Spears, Madonna e Rihanna.

Todas essas artistas, de alguma forma, enfrentaram críticas por seu estilo ousado e por explorarem sua própria sexualidade. Sabrina não hesitou em levantar essa bandeira, deixando claro que, ao longo das décadas, mulheres poderosas da música sempre foram alvo de julgamentos de seu comportamento, e ela, agora, não seria diferente.

"Se você não consegue lidar com uma garota confiante em sua sexualidade, então não venha aos meus shows", disse a cantora, defendendo seu direito de se expressar livremente.

Sabrina ressaltou que, embora sua música e performances abordem diversos temas, desde o empoderamento feminino até questões de autoconfiança, as críticas sempre se concentram em sua aparência e nas escolhas de figurino, algo que, para ela, é um reflexo de uma visão retrógrada da sociedade.

Sabrina Carpenter: A Sexualização da mulher na música Pop

O cerne da crítica que Sabrina enfrenta parece ser uma percepção imutável da indústria sobre o que é aceitável para as mulheres no palco. Quando um artista como Sabrina se veste de maneira mais provocativa, o que deveria ser uma celebração de seu corpo e de sua liberdade torna-se um pretexto para críticas sem fundamento.

A cantora lembra que, em suas apresentações, ela fala sobre temas universais, como o autocuidado, positividade corporal e os desafios emocionais de uma jovem mulher. Contudo, a narrativa, ao invés de se concentrar nesses aspectos profundos, é frequentemente distorcida para atacar a sexualidade da artista.

A gota d'água foi uma recente declaração do produtor e compositor Pete Waterman, que expressou desagrado sobre os figurinos de Sabrina, sugerindo que a cantora não precisa "se vestir como uma garotinha" para atrair a atenção do público.

A declaração de Waterman foi interpretada como uma tentativa de diminuir o valor artístico de Sabrina, ao sugerir que sua aparência no palco é uma estratégia para atrair um público jovem, algo que a cantora considera reducionista.

A questão que Sabrina levanta não é apenas sobre sua imagem, mas sobre uma dinâmica cultural maior que ainda persiste no tratamento de mulheres artistas.

O que está em jogo é a liberdade da mulher de ser quem ela é, sem ser constantemente observada e medida com base em estereótipos ultrapassados.

Sabrina Carpenter, assim como outras artistas femininas, continua a lutar por seu espaço, quebrando barreiras e mostrando que a indústria da música ainda precisa evoluir para dar a essas mulheres a dignidade e o respeito que merecem.

Djenifer Henz - Supervisionada por Marcelo de Assis

The Music Journal The Music Journal Brazil
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