Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Som Livre será vendida para a francesa Believe, revela site 

23 mar 2021 - 13h02
Compartilhar
Exibir comentários

Tudo indica que esses são os últimos dias em que a gravadora Som Livre, inaugurada em 1969, deixará de ser parte do Grupo Globo.

Foto: Divulgação | Som Livre / The Music Journal

O site Music Business Worldwide, especializado no mercado musical, revelou que discográfica brasileira, que conta atualmente com grandes nomes da música brasileira como Marília Mendonça, Wesley Safadão, Thiaguinho e a dupla Maiara e Maraisa, seja adquirida pela francesa Believe por um preço na faixa de US$ 250 milhões a US$ 300 milhões (algo em torno de R$ 1,3 bilhão e R$ 1,6 bilhão no câmbio atual).

A publicação também aponta que outras empresas estão interessadas na aquisição da Som Livre, mas as negociações com a Believe estão bem adiantadas.

Atualmente, a Som Livre é a terceira maior gravadora do Brasil em market share, ficando atrás apenas da Sony Music Entertainment e da Universal Music.

Quando foi fundada em 1969 pelo produtor João Araujo (1935-2013), a Som Livre se especializou em lançar trilhas sonoras para novelas. Depois seu portfólio foi direcionado para a contratação de artistas nacionais, onde figuraram grandes nomes da música popular brasileira como Rita Lee, Novos Baianos e Tim Maia, além de várias coletâneas com a parceria de outras gravadoras.

Hoje, os tempos são outros e a estratégia do Grupo Globo em relação á música, mudou: "A música continua sendo muito importante no portfólio da Globo, mas acreditamos que é um bom momento para sair do negócio de gravadora tradicional e focar em [nossa] estratégia D2C.", disse um comunicado da Som Livre assinado por seu presidente Jorge Nóbrega, explicando que a estratégia citada é um modelo de negócio direcionado ao consumidor, onde a empresa assume o controle de processos como os de produção, distribuição e exibição.

De acordo com a IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), o Brasil é atualmente o 10º no ranking mundial do mercado musical, gerando receitas comerciais anuais na ordem de US$ 313,7 milhões, com 75% das receitas provenientes do streaming.

The Music Journal The Music Journal Brazil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade