Scalene: ficamos em dúvida se íamos participar do Superstar
Mesmo com convite para o programa, banda temeu preconceito por ser um reality show musical; hoje, quarteto é um dos destaques da atração
Apresentações explosivas, repercussão nas redes sociais e votações expressivas que os levam sempre ao topo do ranking. Esta é a realidade de hoje da banda Scalene, uma das sete finalistas do programa Superstar, da TV Globo. Mas este sucesso e a resposta positiva do público estava longe de ser uma certeza para Gustavo Bertoni (guitarra e vocal), Tomas Bertoni (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Philipe "Makako" (bateria). Em entrevista ao Terra , o guitarrista Tomas falou sobre a incerteza com que o grupo recebeu o convite para a atração.
"Todo mundo sabe que tem um certo preconceito com esses programa de reality show de música. É tipo falar que Michael Jordan é melhor que Pelé. São esportes diferentes. Dentro da música, fazer uma competição assim é complicado. A gente ficou em dúvida se ia participar ou não. Ainda bem que decidiu participar. Antes de entrar no programa a gente falou: 'vamos entrar, vamos ser verdadeiros e tocar música autoral'. A gente não foi com a mentalidade de fazer o que precisar pra passar, competição. Vamos lá pra mostrar nosso trabalho", afirmou.
Ouça a entrevista com Tomas, do Scalene:
O momento positivo no Supestar vem acompanhado do lançamento do segundo álbum do grupo, Éter , lançado no mês passado, sucessor de Real/Surreal (2013). Inclusive, algumas canções do novo álbum já entraram no programa, reforçando a estratégia do quarteto de apostar suas canções autorais. "Cada banda tem um produtor musical e as decisões são tomadas junto com ele. A direção do programa tem que aprovar, mas com a gente tem sido bem tranquilo nesse sentido. A partir da terceira vez fizemos um mapeamento de quais músicas vamos tocar em qual fase. É óbvio, temos que passar. A gente fez um planejamento estratégico considerando que a gente vá chegar na final", explicou.