Taylor Swift, a mulher de U$ 4,6 bilhões (em 5 meses de trabalho)
Turnê 'The Eras Tour', que chega ao Brasil em novembro, arrecadará o valor em sua parte norte-americana
E pensar que na ingênua infância era assombrado pelos zeros à direita do "Cyborg, o homem de seis milhões de dólares". (Em tempo: o título deste texto é simples referência à clássica série setentista.)
Já o lead do texto é a parte de lucro x período mesmo. A turnê que a cantora iniciou em março e que passará pelo Brasil em novembro é estimada a movimentar U$ 4,6 bilhões (ou uns R$ 22,2 bilhões) somente em sua primeira perna, de 52 apresentações nos Estados Unidos, até agosto.
O terremoto que causou com o início da venda de ingressos para os cinco shows entre Rio de Janeiro e São Paulo, com fila para compra de quase um milhão de pessoas, não foi muito diferente pelos EUA. Mesmo que no Brasil seja praticamente sua estréia ao vivo - ela fez uma apresentação promocional para mil fãs há distantes 11 anos por aqui.
Os shows que realizou entre 2 e 4 de junho em Chicago causaram uma ocupação nos hotéis da cidade recorde, de 96,8%, por exemplo.
Cada um dos shows que programou por lá da "The Eras Tour", onde traça uma espécie de best of de seus 17 anos de carreira (de 33 vividos), fará em média U$ 12 milhões em bilheteria. Dado que o ticket médio estimado por "swiftie" (como são chamados os fãs) é de U$ 1.300, entre ingresso, acomodação e aquisição de merchandising, chegamos aos U$ 4,6 bilhões em seu país de origem.
Para a cantora, deve ficar um cheque (para usar linguagem da época do Cyborg) de U$ 10 milhões por show.
Tudo isso (me) surpreende ainda mais porque eu sabia que ela é e sempre foi um fenômeno pop. Mas passou batido esse crescimento gigantesco, que deve torná-la a maior artista do showbiz atual, entre sua bem-sucedida estreia como cantora country em 2006 e a estrela da "The Eras Tour" atual, que onde quer que toque vira recorde.
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