Grammy, parcerias e world music: veja a discografia de Robert Plant

Em seus 45 anos de carreira musical, Robert Plant foi um artista incansável. Após o fim do Led Zeppelin, em 1980, o cantor não demorou a planejar a sua carreira solo e iniciou o que seria uma sequência enorme de discos lançados praticamente a cada ano. Navegue pela galeria e relembre os álbuns solo de Robert Plant.

Pictures At Eleven (1982) - Oito faixas foram responsáveis pela estreia da carreira solo de Robert Plant: 'Burning Down One Side', 'Moonlight in Samosa', 'Pledge Pin', 'Slow Dancer, 'Worse Than Detroit', 'Fat Lip', 'Like I¿ve Never Been Gone' e 'Mystery Title'. Gravado no país de Gales, o disco contou com a participação de Phil Collins em seis músicas e foi lançado pelo antigo selo criado pelo Led Zeppelin, Swan Song.

The Principle Of Moments (1983) - Logo após o lançamento de 'Pictures At Eleven', Plant já preparava um segundo disco solo, com outras oito faixas, mas dessa vez investiu na criação de seu próprio selo, o Es Peranza. Phil Collins novamente colaborou na bateria, além de Barriemore Barlow (ex-Jethro Tull). O single mais famosos do CD é 'Other Arms'.

The Honeydrippers: Vol. One (1984) - Seguindo a tradição de lançamento de um disco por ano, Plant apresentou o sucessor de 'The Principle Of Moments' na sequência, com apenas cinco faixas. Gravado em Nova York e lançado pelo selo Es Peranza, o álbum marcou uma fase breve na carreira de Plant, onde ele uniu aos guitarristas Jimmy Page e Jeff Beck. A faixa mais famosa do disco é 'Sea Of Love'.

Shaken'n'Stirred (1985) - 'Little By Little' foi o single que abriu as portas para o sucesso do quarto disco solo de Robert Plant. Graças aos teclados e às guitarras, foi considerado uma das produções de maior "apelo experimental" do ex-vocalista do Led Zeppelin. A mistura da música universal resultou em uma sonoridade diferente para os ouvidos do fãs de Plant.

Now And Zen (1988) - Pelo sucessor de 'Shaken'n'Stirred', Robert Plant ganhou o disco de platina. 'Now And Zen' marcou a retomada do blues na carreira solo do cantor, que foi somado a sonoridades exóticas e acabou sendo considerado pelos fãs o primeiro disco que uniu a carreiro solo de Plant ao trabalho de sua antiga banda. Jimmy Page colaborou novamente em duas faixas e algumas delas contaram com samples do Led Zeppelin.

Manic Nirvana (1990) - O quinto álbum da carreira solo de Robert Plant teve como principais singles as canções 'Big Love' e 'Hurting Kind (I've Got My Eyes on You)', e promoveu uma mistura de estilos, como o rock psicodélico e o rockabilly. Considerado pea crítica como um trabalho "mais denso" do que seu antecessor, 'Manic Nirvana' mescla momentos de puro êxtase e uma calma quase esotérica.

Fate Of Nations (1993) - Com 12 faixas, o CD foi o sexto na carreiro solo do ex-vocalista do Led Zeppelin e marcou uma fase em que Plant voltou às raízes e se inspirou em antigos discos do Jefferson Airplane, Quicksilver e Traffic. A música 'Karac' foi uma homenagem ao filho de Robert, que morreu aos cincos anos de idade, em 1977, vítima de uma infecção no estômago.

No Quarter: Page & Plant Unledded (1994) - Ao lado de Jimmy Page, amigo e ex-guitarrista do Led Zeppelin, Robert Plant lançou o disco - gravado em Londres e no Marrocos - que deu esperaça aos fãs que ainda acreditavam em uma reunião da banda. Em 2004, um DVD comemorou os dez anos do álbum, mostrando imagens exclusivas da dupla nos bastidores e uma apresentação do clássico 'Black Dog' no American Music Awards.

Walking Into Clarksdale (1998) - Quatro anos depois do lançamento de 'No Quarter', Robert lançou um novo CD novamente com Jimmy Page, porém não alcançou o sucesso nas vendas. O single 'Most High' foi vencedor do Grammy de 1999, na categoria Melhor Performance de Hard Rock.

Dreamland (2002) - Ao lado da banda Strange Sensation, Plant lançou seu sétimo CD solo, com influências de blues e folk. O traballho foi indicado a dois Grammys e foi elogiado pela críticas por sua voz, que amadureceu e adquiriu novas nuances.

Sixty Six to Timbuktu (2003) - A coletânea, divida em dois discos, reúne os maiores hits de Robert Plant de seus oito primeiro álbuns da carreira solo e ainda traz raridades como 'You'd Better Run', 'Road to the Sun' e 'Philadelphia Baby'.

Mighty ReArranger (2005) - Depois do sucesso de 'Dreamland', Plant decidiu misturar sua herança do Led Zeppelin à música africana nas 13 faixas de seu oitava álbum solo. Ainda com a banda Strange Sensation, o trabalho foi descrito pela crítica como "o mais eclético" desde o fim do Led Zeppelin.

Raising Sand (2007) - Parceria com a cantora country Alison Krauss, o disco ganhou o prêmio de Melhor Álbum do Ano no Grammy de 2009. Além disso, entrou para a lista dos 50 Melhor Álbuns de 2007, criada pela revista 'Rolling Stone'. Produzida pelo lendário T-Bone Burnett, a obra contou com a colaboração de mais de 15 compositores, além de Robert e Jimmy Page.

Band of Joy (2010) - O último disco do músico foi gravado em Nashville e Nova York, cujo primeiro single foi 'Angel Dance'. No Reino Unido, o CD alcançou o terceiro lugar nas paradas musicais, confirmando a aceitação da crítica, sobretudo da revista 'Rolling Stone', que o colocou na oitava posição entre "Os 30 melhores álbuns do ano".