Terroristas islâmicos são presos por planejar ataque em show de Taylor Swift

Três shows de Taylor Swift em Viena nesta semana foram cancelados depois que autoridades prenderam duas pessoas que planejavam um ataque a um evento público na área de Viena.

O anúncio foi feito pelos organizadores dos shows, Barracuda Music, na noite de quarta-feira (7), após as autoridades austríacas informarem que prenderam um homem de 19 anos por supostamente planejar um ataque islâmico na região de Viena e sugerirem que os shows de Swift eram o "foco" do complô.

Notícias relacionadas

Estreia série sobre briga entre Taylor Swift e Scooter Braun

Beyoncé, Taylor Swift e Billie Eilish vendem CDs e LPs como nunca em 2024

Entenda o que causou a alfinetada de Dave Grohl em Taylor Swift

O homem, ligado ao grupo Estado Islâmico (EI), foi detido na Baixa Áustria, cerca de uma hora da capital, na madrugada de quarta-feira, disse o chefe de segurança da Áustria, Franz Ruf, em entrevista coletiva.

“Identificamos atos preparatórios correspondentes e também que há um foco nos shows de Taylor Swift em Viena”, disse Ruf.

Substâncias químicas foram apreendidas na casa do suspeito e estão sendo avaliadas. Uma segunda pessoa suspeita de ter entrado em contato com o suspeito foi presa em Viena.

Swift estava programada para tocar no Estádio Ernst Happel, na capital austríaca, na quinta, sexta e sábado.

A Barracuda Music disse em um post no Instagram na noite de quarta-feira, citando a "confirmação" de funcionários do governo sobre um ataque planejado no estádio: "Não temos escolha a não ser cancelar os três shows programados para a segurança de todos."

O local estava lotado para os shows planejados, informou a APA, e cerca de 170.000 fãs eram esperados.

Em 2017, 22 pessoas morreram quando um homem-bomba atacou um show de Ariana Grande em Manchester. Salman Abedi, detonou uma bomba de mochila na Manchester Arena no final do show de Grande, quando milhares de jovens fãs estavam saindo.

Um inquérito oficial relatou no ano passado que a agência de inteligência doméstica da Grã-Bretanha, MI5, não agiu com rapidez suficiente sobre informações importantes e perdeu uma oportunidade significativa de impedir o atentado, o ataque extremista mais mortal no Reino Unido nos últimos anos.

Em novembro de 2020, um simpatizante do grupo Estado Islâmico iniciou um tiroteio no centro de Viena, matando quatro pessoas e ferindo outras 23 antes de ser morto pela polícia. Foi o primeiro ataque jihadista mortal do país.

Fonte: The Guardian