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Turnê de Taylor Swift que seria alvo de atentado já é tida como a maior da história; veja números

Três shows da cantora que ocorreriam em Viena, Áustria, foram cancelados após a polícia prender dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local

8 ago 2024 - 17h29
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Os três shows da cantora Taylor Swift que ocorreriam em Viena, Áustria, entre esta quinta, 8, e o sábado, 10, fariam parte da turnê que já é considerada a maior de todos os tempos. As apresentações foram canceladas após a polícia identificar e prender, na quarta, 7, dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local.

Um dos presos é um homem de 19 anos que foi radicalizado on-line e jurou lealdade ao Estado Islâmico. Ele confessou à polícia que os planos incluíam usar explosivos e armas para matar o maior número possível de participantes do show. Eram esperadas cerca de 65 mil pessoas por noite, além de outras 15 mil que estariam nos arredores do Estádio Ernst Happel, onde a artista se apresentaria.

Taylor Swift durante apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, em 24 de novembro de 2024.
Taylor Swift durante apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, em 24 de novembro de 2024.
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Estes números grandiosos são comuns à The Eras Tour, que tem arrastado multidões por onde passa. A turnê começou em 17 de março, em Glendale, nos Estados Unidos, e terminará em 8 de dezembro, em Vancouver, no Canadá. Ao todo, seriam 152 shows em 54 cidades de cinco continentes, incluindo as apresentações em Viena - não está claro se a cantora tentará remarcar os shows; até o momento, ela só se pronunciou por meio de sua equipe, comunicando os cancelamentos.

Os números da The Eras Tour

A turnê foi chamada de "as eras" justamente porque passava por dez álbuns de estúdio da cantora, uma espécie de homenagem à empreitada da artista de regravar seus seis primeiros discos, cujos direitos comerciais foram vendidos sem a autorização dela. Depois de lançar seu álbum mais recente, The Tortured Poets Department, em abril, a cantora acrescentou um bloco dedicado ao disco.

Os shows tornaram-se um fenômeno cultural. Nos Estados Unidos, a procura por ingressos foi tanta que virou tema de debate no Senado Americano por conta do monopólio da Ticketmaster, empresa que comercializou as entradas. No Brasil, gerou protestos contra a ação de cambistas, mobilizou o Procon e a Polícia Civil e até a criação da PL da "Lei Taylor Swift".

Público no show de Taylor Swift em São Paulo
Público no show de Taylor Swift em São Paulo
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Graças à turnê, Swift entrou para a lista de bilionários da revista Forbes. De acordo com a imprensa internacional, a The Eras foi a primeira turnê da história a arrecadar mais de U$ 1 bilhão de dólares. Segundo a revista especializada Pollstar, a expectativa é que a turnê termine em dezembro com U$ 2,16 bilhões arrecadados. Em comparação, a turnê de encerramento da carreira de Elton John teve 328 shows e acumulou U$ 939 milhões.

A The Eras também rendeu o filme de show mais rentável de todos os tempos. Lançado nos Estados Unidos em outubro e no Brasil em novembro, o filme Taylor Swift: The Eras Tour, que mostra as três horas de apresentação, arrecadou U$ 250 milhões com bilheteria ao redor do mundo. O filme foi comprado pela Disney e está disponível no Disney+ em versão estendida.

Impacto econômico

O impacto econômico da turnê pelos cidades onde passou também ganhou destaque ao redor do mundo - nos EUA, ganhou até o apelido de "the Taylor Swift effect" ("o efeito Taylor Swift"). Segundo o New York Times, uma empresa estimou que a turnê poderia gerar US$ 4,6 bilhões somente na América do Norte com gastos em ingressos, mercadorias e viagens.

Na Europa, o efeito tem sido parecido, com hotéis lotados e milhares de turistas por onde a cantora passa. No Reino Unido, por exemplo, o banco Barclays previu que a turnê levaria a um aumento de quase 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) na economia britânica. Em Londres, ela já realizou três apresentações no estádio Wembley e tem outras cinco marcadas entre 15 e 20 de agosto, com expectativa de público de 90 mil pessoas por noite.

Movimentação na fila dos fãs para o segundo dia de show da cantora Taylor Swif no estádio Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro.
Movimentação na fila dos fãs para o segundo dia de show da cantora Taylor Swif no estádio Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

No Brasil, onde ela fez shows no Rio de Janeiro e São Paulo, a passagem de Swift ajudou a impulsionar o setor de serviços, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja aqui a reportagem do Estadão sobre o tema.

Passagem pelo Brasil

Swift fez seis shows no Brasil em novembro de 2023, três no Engenhão, no Rio de Janeiro, e outras três no Allianz Parque, em São Paulo (Leia aqui a crítica do Estadão). A passagem da cantora foi marcada por diversas polêmicas, sendo a principal delas a morte de Ana Clara Benevides, fã de 23 anos, devido à exaustão térmica causada pelo calor.

Estadão
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