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Vitor Fadul cria interação com o lúdico no novo single "Cookie"

20 jan 2023 - 19h06
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O cantor Vitor Fadul lança nesta sexta-feira (20) a inédita faixa Cookie, que também ganhará um clipe multicolorido às 19h. A faixa é uma aposta do artista em um pop dançante com referências eletrônicas.

A principal inspiração para o projeto veio do teatro do absurdo. A produção é assinada por Rique Azevedo, que colaborou em grandes hits de Sandy & Junior, como Dig Dig Joy e Desperdiçou. A direção, por sua vez, ficou com Pedro Burgerbrau e Thomas Henne.

Foto: Divulgação / The Music Journal

"Você não quer nem saber e você não quer nem tentar / Mas, posso te fortalecer se você me deixar falar", dizem versos da letra, que brinca com a duplicidade de sentidos para quem escuta. Fadul explica: "'Cookie' é para se divertir, é para ser leve, não precisa pensar, só curtir". Porém, acrescenta: "Mas, para quem se preocupa com o significado por trás, nesse caso, o meu objetivo é provocar e te fazer ser um coautor, venha comigo fazer parte disso". Ele também pontua que o single é questionador, de modo estético e abrangente, das normalidades. Ao mesmo tempo, não possui um significado fechado e possibilita variadas e singulares interpretações.

"É leveza, envolve a força da dança, do imaginário lúdico, do ser e do não ser, da alegria e de como posso colocar o público - pelo menos em tentativa - dentro da minha cabeça", aponta.

Foto: Divulgação / The Music Journal

O paulista ainda afirma que se inspirou em segmentos diversos da música, do clássico ao pop tradicional, da 6ª sinfonia de Beethoven até Give it 2 me da Madonna.

Versátil, essa não é a primeira vez que ele brinca com mistura rítmica: em Freshness, busca um eletrônico raiz. Em Odisseu, tem contato com o house. Já em Yin & Yang, entra em um pop balada. Seu último lançamento, Além das Palavras, é um eletropop.

A ideia veio enquanto o artista assistia à peça A Cantora Careta, de Eugène Ionesco, montagem do grupo TAPA: "Sabia que se tratava de uma peça do teatro do absurdo, mas não sabia que me impressionava tanto com como a peça era, eu fiquei o tempo todo pensando: a minha cabeça funciona exatamente assim!". Ele destaca que as falas dos personagens também ajudaram a compor a sonoridade, com as frases: "que curioso" e "que estranho".

Vitor Fadul, que falou à imprensa pela primeira vez sobre ser uma pessoa no espectro autista no último dia 18 de junho (Dia do Orgulho Autista), revela que o processo de produção nem sempre é fácil, mas que tudo funcionou.

"A forma que eu vou tentando explicar o que quero é como se fossem pistas que dou aos músicos, que vão tentando fazer o que está na minha cabeça acontecer até que em algum momento dá certo e fico aliviado", diz. Ele ressalta que sempre pede: "confia e segue, porque sei como vai ficar esse resultado lá na frente".

Confira Cookie de Vitor Fadul:

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