Xamã lança 'Mary Madalena', que une o rap romântico e influências de Ivan Lins
O rapper Xamã lançou nesta quinta-feira (7) a sua inédita faixa Mary Madalena, uma canção que carrega influências do clássico Madalena, criada por Ivan Lins para o álbum Agora, de 1970. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais.
Conhecido por seu lirismo poético e sua habilidade de atravessar fronteiras musicais, Xamã amplia o seu repertório com uma faixa que conecta referências da música popular brasileira com o rap romântico.
Mary Madalena mantém a linha intimista e apaixonada que marcou outras canções de Xamã, como Quando A Gente Ama, lançada no início deste ano. A produção é assinada por Ramon Calixto, diretor musical de Xamã e por $amuka.
"Sempre fui inspirado pela música brasileira, e 'Madalena' é um clássico que me tocou desde cedo. Além disso, gosto muito de passear por essas influências que vêm de todo canto, transitar entre estilos e criar pontes entre a música urbana e popular", explica o artista.
Xamã: a gravação do clipe de 'Mary Madalena'
O lançamento de Mary Madalena chega acompanhado de um clipe dirigido por Lucas Nogueira, diretor criativo e fotógrafo de Xamã. Com uma proposta estética inspirada no filme Guava Island, de Hiro Murai, o vídeo aposta em um visual vintage, cinematográfico, com muita textura, luzes e contrastes.
"O clipe não segue uma narrativa tradicional nem se baseia em uma pesquisa criativa. É um vídeo composto por imagens, sem uma história linear. Xamã queria algo mais natural e cotidiano, e o clipe se passa em uma "casa de criação", misturando seu lado criativo com momentos de relaxamento.", conta Nogueira.
No clipe, três personagens centrais representam elementos-chave do universo da música e da fama. A "guitarra na piscina" simboliza a onda sonora. O "menino câmera" simboliza o papel dos filmmakers que acompanham as celebridades. Já o "menino dos relógios" traz uma performance provocativa, representando o dinheiro. Essa última inspiração vem do último clipe de Xamã, intitulado Muito Brabo, onde ele aparece comprando relógios de uma mulher, dando continuidade a essa metáfora visual.
Confira: