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Novelão faz Globo superar Record e SBT em mais de 30 pontos

Folhetim conquistou o público ao discutir problemas reais como desestruturação familiar e crise de honestidade

23 set 2017 - 17h31
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Bibi (Juliana Paes) e Rubinho (Emílio Dantas): aspectos da vida real bem retratados pela ficção
Bibi (Juliana Paes) e Rubinho (Emílio Dantas): aspectos da vida real bem retratados pela ficção
Foto: TV Globo / Divulgação

Na segunda-feira passada, dia 18, ‘A Força do Querer’ registrou média de 42 pontos no Ibope. Este índice representa 8,5 milhões de telespectadores somente na região metropolitana de São Paulo.

No mesmo dia e horário, a Record marcou 10 pontos com a novela bíblica ‘O Rico e o Lázaro’ e 7 pontos com o ‘Jornal da Record’. No SBT, ‘Carinha de Anjo’ conquistou 10 de média e a reprise de ‘Chiquititas’, 8 pontos.

Fazia tempo que a emissora líder não abria mais de 30 pontos de diferença em relação aos dois canais que disputam, décimo a décimo, a vice-liderança no ranking de audiência.

O sucesso de ‘A Força de Querer’ pode ser classificado como fenomenal. O folhetim criado e escrito por Gloria Perez recebeu o horário com média baixa: 27 pontos herdados de ‘A Lei do Amor’.

Desde a primeira semana, a novela começou uma escalada de recuperação de público para a principal faixa de teledramaturgia da Globo.

Hoje, a média geral dos 148 capítulos exibidos é de 35 pontos – crescimento de impressionantes 30% de audiência em apenas cinco meses. Nem a mais otimista previsão chegaria a tanto.

A explicação para tamanha façanha é simples: ‘A Força do Querer’ resgatou a velha maneira de se contar várias boas tramas interligadas – com personagens críveis e carismáticos – embaladas por surpresas a cada capítulo.

Além disso, a novela tem forte conexão com a realidade brasileira e a sociedade contemporânea.

Temas como a ascensão social pelo crime, a busca por justiça, a desestruturação familiar e a tolerância com as diferenças entre as pessoas são explorados de maneira hábil e criativa.

Em um momento no qual o País, submerso numa interminável crise política, discute o resgate de valores como ética e honestidade, o folhetim suscitou polêmicas e discussões inerentes à vida da maioria dos brasileiros.

E, acima de tudo, serviu como bom entretenimento. Afinal, a gente vê novela para esquecer, ainda que por pouco tempo, as adversidades da vida real.

Fonte: Especial para Terra
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