Ainda é possível salvar o "BBB 25"
Programa precisa apostar em maneiras de acirrar as rivalidades
Passadas duas semanas da estreia do "BBB 25", não se vê uma intensidade tão grande de comentários sobre o jogo, que anda morno. A dinâmica entre duplas não se mostrou tão empolgante quanto deveria e acabou por amenizar conflitos, necessários para produzir conteúdo para o programa.
O que se vê nesta temporada é que a Globo segue mais preocupada com a publicidade e o trabalho junto a agências do que nas inovações no formato. Há, no entanto, como recorrer a expedientes já conhecidos para acender conflitos.
Dinâmicas não programas, nas quais participantes escolhem seus preferidos e deixam claro seus desafetos, por exemplo, sempre funcionam. Edições como o "BBB 10" e o "BBB 18" usaram do artifício de maneira muito bem sucedida.
O "Sincerão" também precisa ser reformulado para que as afinidades sejam colocadas de maneira mais clara e as rivalidades possam aflorar. Assim como as provas do líder, que mais parecem pensadas por publicitários. Uma vez que eliminados percam dinheiro ou lidem com consequências, há maior chance de desastibilizar a paz da casa.
Pequenos ajustes têm o poder de reacender o interesse do público. Resta a Globo querer.