Já temos muitas subcelebridades. Deixem os infiéis no limbo!
Os responsáveis pela traição de Iza não merecem capitalizar com o sofrimento da cantora.
O Brasil sempre teve grande vocação para produzir subcelebridades. Em determinadas épocas, bastava se trocar no estacionamento de um aeroporto em flagra combinado para se tornar "famosa". Caso existissem ainda, revistas masculinas certamente pensariam seriamente em estampar em sua capa o pivô pela separação de alguma personalidade. Hoje, com as redes sociais, o paradigma parece ainda mais provável de ser mantido.
Tão logo teve sua infidelidade anunciada por Iza, Yuri Lima, em menos de 24 horas, dobrou de seguidores. Kevelin Gomes, apontada como sua amante, chegou a se queixar de fãs da cantora derrubarem seu perfil no Instagram, porque ganhava dinheiro com isso. Não demorou, já se especulou um possível convite para "A Fazenda", algo negado pela Record, até mesmo por não haver tempo hábil para tanto. Por incrível que pareça, trair uma mulher grávida trouxe bônus para os infiéis.
Já temos subcelbridades suficientes neste país. Todo ano são pelo menos 20 ex-BBBs despejados na mídia, mais algumas dezenas de candidatas ao Miss Bumbum, ou toda sorte de pessoas envolvidos em escândalos de infidelidade, brigas entre famosos ou afins. Podemos viver plenamente sem dar holofotes a quem fez Iza sofrer na reta final de sua gestação.
Está na hora de parar de deixar quem não merece famoso. Ao invés de divulgá-los, talvez seja melhor celebrar a arte da cantora. E torcer pelo seu sucesso.