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Preso por fraude, Nego Di teria mentido sobre doação de R$ 1 milhão para o RS

Noticiário da Band diz que polícia encontrou pix de apenas R$ 100 ao quebrar sigilo bancário do influenciador

19 jul 2024 - 18h16
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Foto: Instagram/Nego Di / Pipoca Moderna

O ex-BBB Nego Di está no centro de uma nova polêmica após a quebra de seu sigilo bancário indicar que sua doação de R$ 1 milhão para ajudar as vítimas das enchentes do RS teria sido falsa. Noticiário da Band gaúcha diz que a polícia só encontrou um pix de R$ 100 para a vaquinha online, após quebrar o sigilo bancário do influenciador.

Doação contestada

Nego Di gravou um vídeo para revelar ter doado R$ 1 milhão para ajudar os atingidos pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul em abril de 2024. "Decidi doar R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul. Mandei R$ 1 milhão para a vaquinha do meu parceiro Badin", declarou Nego Di em suas redes sociais.

Com essa justificativa, ele chegou a cobrar outras celebridades, como Xuxa e os podcasters Mítico e Igão, a doarem para ajudar o estado gaúcho.

Repercussão e investigações

Após a denúncia de farsa da Band do Rio Grande do Sul, o Ministério Público afirmou que só vai se manifestar sobre o assunto após análise de documentos coletados durante o mandado de busca e apreensão cumprido nas residências de Nego Di. Já o site Vakinha, para o qual foi feita a suposta doação, afirma não poder revelar informações sobre o assunto por conta da Lei Geral de Proteção de Dados.

A defesa de Nego Di ainda não se manifestou sobre o assunto e quando o fizer o texto será atualizado.

Prisão e esquema de fraude

Nego Di foi preso no último domingo (14/7), suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas através de uma loja virtual de eletrodomésticos. Segundo a Polícia Civil, os clientes pagaram pelos produtos que nunca foram entregues. A investigação revelou que o site fazia a venda de itens sem estoque, prometendo entregas que não ocorreriam.

As autoridades estimam que o prejuízo dos clientes lesados ultrapasse R$ 330 mil, e acreditam que mais vítimas possam existir.

Ele também é investigado num esquema de rifas virtuais ilegais.

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