Princesa Charlene é a nova vítima da ‘maldição dos Grimaldi’
Revista francesa diz que a atitude de uma brasileira contribuiu para o colapso nervoso da mulher do príncipe Albert de Mônaco
“Todas as famílias felizes se parecem. Cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, escreveu o russo Leon Tolstói no romance ‘Anna Karenina’. O clã Grimaldi, do Principado de Mônaco, faz valer essa definição. A infelicidade se impõe implacável a todos os casamentos da família.
No momento, o planeta assiste à agonia da princesa Charlene, 43 anos, mulher do príncipe soberano Albert. Ela foi internada para tratar problemas psicológicos. Veículos da imprensa europeia falam em transtornos alimentares, como a bulimia sofrida pela princesa Diana.
Charlene está afastada dos compromissos oficiais há meses. Passou longa temporada na África do Sul, onde vive sua família, a fim de cuidar da saúde mental. O retiro não surtiu o efeito desejado. Sua internação confirma a suspeita: a princesa está profundamente infeliz.
A revista espanhola ‘Vanidades’ afirma que ela é a nova vítima da ‘maldição dos Grimaldi’. No século 13, uma jovem teria rejeitado as investidas agressivas de Rainier I. “Nenhum Grimaldi será feliz no casamento”, decretou, supostamente, a moça ultrajada.
Fato ou lenda, a dinastia acumula matrimônios catastróficos. O mais famoso, entre Rainier III e Grace Kelly, pais de Albert. A estrela que abandonou Hollywood para ser princesa no Mediterrâneo parecia viver um conto de fadas. Na verdade, sofreu com um casamento marcado por ciúme doentio, traições, solidão e tragédia – a ex-atriz morreu em acidente de carro aos 52 anos, em 1982.
As irmãs de Albert, princesas Caroline e Stéphanie, também tiveram uniões dramáticas com final tumultuado. O avô paterno deles, príncipe Louis II, sofreu por ter se apaixonado por uma cantora de cabaré, considerada indigna de casamento pela corte monegasca. Impedidos de viver plenamente o amor, foram amantes por muitos anos.
Antes de se casar com Charlene, em 2011, o príncipe Albert, hoje com 63 anos, tinha fama de gay, apesar do histórico de conquistas femininas. Além dos filhos legítimos (os príncipes gêmeos Jacques e Gabriella), o soberano tem dois filhos considerados ilegítimos, nascidos de romances.
A publicação francesa ‘Madame Figaro’ informa que uma brasileira residente na Itália move na Justiça um processo de reconhecimento de paternidade da filha dela. A mulher diz que o pai é Albert de Mônaco. A existência dessa menina teria sido um dos gatilhos para o colapso emocional de Charlene, exausta com a infidelidade do marido.
Segundo fofocas palacianas, o casal vive de aparências. Não divide o mesmo quarto (tampouco a cama) há anos. Nas últimas aparições públicas antes de ser hospitalizada, a princesa demonstrava tristeza e desânimo. A praga de azar matrimonial rogada há 800 anos parece não ter fim.