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Produtor é acusado de usar robôs para aumentar royalties de músicas com IA

9 set 2024 - 14h38
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Produtor é acusado de usar robôs para aumentar royalties de músicas com IA
Produtor é acusado de usar robôs para aumentar royalties de músicas com IA
Foto: The Music Journal

O produtor musical Michael Smith foi preso nos EUA por utilizar bots (robôs) para aumentar os royalties de músicas geradas por Inteligência Artificial. As informações são do site Music Ally.

Segundo a publicação, Smith está sendo acusado de "um esquema para criar centenas de milhares de músicas com inteligência artificial e usar programas automatizados chamados 'bots' para transmitir as músicas geradas por IA bilhões de vezes".

Além disso, o valor estimado da soma dos royalties gerados por esses bots chegou a US$ 10 milhões (algo em torno de R$ 55 milhões no câmbio atual).

Produtor estaria gerando mais de 600 mil streams por dia em esquema fraudulento

Michael Smith estaria gerando pouco mais de 661 mil streams por dia com o esquema e as acusações que ele está inserido incluem conspiração para fraude eletrônica, fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro.

A reportagem informa que, para cada uma dessas acusações, a pena máxima é de 20 anos de prisão, configurando uma infração gravíssima.

Contudo, o produtor não é acusado de utilizar tecnologia baseada em inteligência artificial, mas de usar "o catálogo de um publicitário musical", nomeado como CC-2, antes de procurar vender um serviço a outros músicos para pagá-lo por transmissões fraudulentas de suas músicas.

Esse tipo de infração aos direitos autorais de músicas causada por este produtor pode ser uma nova etapa aflitiva do mercado musical global desde a era do MP3, quando este ecossistema identificou prejuízos gigantescos que atingiu à todas as gravadoras, até porque o nível de fraude prevista para este mercado é severamente alarmante.

Em 2018, pagamentos de royalties por demanda digital superaram US$ 10 bilhões

Os pagamentos de royalties para criadores de música, cinema, TV, literatura e artes visuais bateram recordes em 2018, superando a marca de US$ 10,6 bilhões em todo o planeta graças a um aumento nas receitas das plataformas online. As informações são do The Hollywood Reporter com base em relatórios publicados na última semana pelo CISAC (Confederação internacional das Sociedades de Autores e Compositores).

Os relatórios reportam que, enquanto o valor dos royalties globais coletados pelas sociedades de autores de todo o mundo apresentou um tímido aumento de 1%, os royalties de fontes digitais como Spotify e Netflix aumentaram 29%, ou seja, US$ 1,81 bilhão.

Se em 2014, a receita digital dos criadores era de 7,5%, hoje esse número quase triplicou, pois representa 17%.

Com as várias mudanças ocorridas nas leis de proteção e remuneração aos artistas e compositores musicais, os royalties da música são a maior parte da receita geral global, totalizando cerca de US$ 9,4 bilhões.

"A indústria do audiovisual poderia aprender muito com a indústria da música e pressionar coletivamente por melhores leis", disse Gadi Oron, diretor-geral da CISAC. "É o que estamos fazendo e vimos sucesso, por exemplo, em novas leis que protegem os direitos dos artistas no Chile e na Colômbia", afirmou.

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