Quanto custa a Virada Cultural? Saiba quanto a Prefeitura investe no evento
Evento ultrapassa valores da edição anterior e aposta novamente em modelo descentralizado
A Virada Cultural deste ano vai custar R$ 59,8 milhões para o município, o que representa um aumento de 30% em relação à edição de 2023. No ano passado, foram investidos R$ 46 milhões no evento.
Os dados são da Secretaria Municipal da Cultura que, em 2024, investiu R$ 33,4 milhões na infraestrutura e R$ 26,4 milhões para a contratação de artistas.
O cachê mais caro será pago ao sertanejo Leonardo, cuja apresentação em Campo Limpo no sábado, 18, custará R$ 550 mil.
Os valores constam na prestação de contas do município divulgada a partir da última terça, 7, no diário municipal da capital. Assim, o valor deste ano torna a Virada de 2024 a mais cara da última década.
O show do músico Léo Santana, que se apresenta no Vale do Anhangabaú no sábado, 8, às 17h, custou R$ 500 mil - o segundo maior valor entre os artistas. Logo atrás está a cantora Gloria Groove, que vai receber R$ 400 mil para uma apresentação no mesmo dia na Parada Inglesa.
Pabllo Vittar, que se apresentou no fim da turnê de Madonna no dia 4 de maio, também no Anhangabaú, firmou contrato de R$ 357 mil para a apresentação.
Doações e transporte gratuito
Assim como na edição anterior, a Virada Cultural vai seguir um modelo descentralizado o que, segundo a Secretaria de Cultura de São Paulo, "estimula a economia nas periferias" e foi um modelo aprovado por 86% do público, segundo dados do Observatório do turismo.
Neste ano, também haverá pontos de coleta para doações aos refugiados climáticos das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul na última semana.
As estações Anhangabaú e São Bento do Metrô vão funcionar para embarque e desembarque durante 24 horas no dia do evento. No domingo, 19, os ônibus continuarão gratuitos em toda a cidade.