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Eco-Challenge Fiji: time do Brasil conta desafios da corrida

Karina Bacha, da equipe Atenah, conversou com o Terra sobre os bastidores da série 'World's Toughest Race', disponível na Amazon Prime Video

18 ago 2020 - 09h00
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Com histórias tão inspiradoras, dos mais diferentes contextos e conquistas pessoais, fica difícil torcer para um único time da última edição da World’s Toughest Race: Eco-Challenge Fiji, filmado no último trimestre de 2019. Foram 66 times, de 30 países diferentes, testando os próprios limites, 24 horas por dia, sem parar, por 11 dias consecutivos, mas toda vez que a bandeira brasileira aparecia, era difícil conter o clubismo. 

Integrantes do time Atenah Brasil, equipe era a única da edição com 3 mulheres em sua formação
Integrantes do time Atenah Brasil, equipe era a única da edição com 3 mulheres em sua formação
Foto: Amazon Prime Video / Reprodução

Conversamos com o time brasileiro Atenah, o único composto por 3 mulheres, para saber mais sobre como foi participar da corrida mais difícil do planeta, uma aventura que começou para elas em 1998 e que fica melhor a cada ano. Confira a seguir o bate-papo com Karina Bacha Lefevre, uma das integrantes da equipe, e acompanhe a jornada completa das equipes no Amazon Prime Video:

Como vocês ouviram falar do Eco Challenge pela primeira vez? E quando decidiram participar? 

Desde que começamos as corridas de aventura em 1998, ouvimos falar do Eco-Challenge e para nós era como poder participar dos Jogos Olímpicos da corrida de aventura! Decidimos participar depois de ter feito uma outra grande corrida juntas, o Elf Authentique aventura e o Raid Gauloises no Viet Nam em 2001, e depois fizemos nosso primeiro Eco- Challenge, no fim 2001 na Nova Zelândia.

Vocês já são atletas, como que se treina para um Eco-Challenge? 

Não existe um treino específico, pois o mais difícil nessas corridas são as relações humanas e o fato de não dormir o suficiente. Nossos treinos consistem em pedalar, remar, fazer trilhas, provinhas de orientação, e dependendo das modalidades da prova que iremos fazer treinamos esportes mais específicos como vela, cavalo…

Vocês estiveram juntas na edição de 2002 e agora para a edição de retorno do programa, que diferença elas têm pra vocês? Como a maternidade mudou a corrida pra vocês? 

Nós estamos mais maduras, menos molecas e calculamos mais os riscos na prova. 

Qual foi o melhor momento atrás das câmeras, que vocês olham pra trás e pensam, valeu a pena participar? 

Quase todos! A corrida de aventura tem sempre altos e baixos, é uma montanha-russa emocional, e os lugares por onde passamos são geralmente inesquecíveis. 

Qual foi o momento mais difícil desta edição? 

Para mim foi o rio, depois de Vuwa Falls, onde tivemos que nadar à noite, numa água super fria, estava chovendo, escorregava muito para andar nas pedras e estávamos exaustos

Vocês conseguiam aproveitar um pouco da natureza, do contato com os locais? 

Sim, muito! Isso sempre fizemos e agora que estamos mais maduras e sem necessidade de resultados aproveitamos a natureza e os locais ainda mais!

Vocês competiriam de novo? 

Lógico! 

Que conselho vocês dariam para alguém competindo pela primeira vez? 

Escolha bem sua equipe, pois é um esporte coletivo. E pense que sempre depois de uma tempestade tem calmaria, então nos momentos difíceis, aguente que depois fica bom! Montanha-russa!

Fonte: Redação Terra
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