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Raia 4 explora adolescência no universo da natação

Longa vencedor do prêmio da crítica no Festival de Gramado estreia nesta quinta (20) nas plataformas digitais

19 mai 2021 - 12h08
(atualizado às 12h12)
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Foi por causa de sua experiência pessoal como nadador que o cineasta Emiliano Cunha optou por trazer o tema da água para as telas em seu primeiro longa-metragem. O diretor gaúcho é o nome por trás de Raia 4, filme vencedor de três prêmios no Festival de Gramado (fotografia, júri da crítica e melhor longa gaúcho). A produção já está em cartaz nos cinemas e estreia nesta quinta-feira (20) nas plataformas digitais NOW, Google Play, Apple Tv, iTunes e Youtube Filmes.

Filme acompanha um time de jovens atletas que enfrentam os dilemas da adolescência.
Filme acompanha um time de jovens atletas que enfrentam os dilemas da adolescência.
Foto: Tuane Eggers/Ausgang / Divulgação

Raia 4 é situado no universo da natação competitiva, na cidade de Porto Alegre, e conta com um elenco formado por jovens nadadores que nunca haviam atuado. A opção pelos atletas, segundo Cunha, se deu para que o filme fosse o mais realista possível. “Por eu já ter sido atleta, eu queria que a técnica e a performance da natação competitiva estivesse presente na tela. Eu sabia que o processo inverso seria muito difícil, transformar atores mirins em nadadores”, explica.

Foram testadas cerca de 120 crianças dos clubes do Rio de Grande do Sul, e 14 delas foram selecionadas para compor a equipe ficcional. Na história, acompanhamos de perto a jovem Amanda (Brídia Moni), uma garota tímida e introvertida que encontra na natação um espaço para se sentir livre; e a sua relação com outra nadadora da equipe, Priscila (Kethelen Guadagnini), uma jovem mais madura e desinibida. Para toda a equipe de jovens atletas, a pressão do esporte se soma aos desafios vividos por todos durante o período da adolescência.

O cineasta conta que, além das histórias das personagens, a água era um elemento central para o filme, seja como metáfora, seja como espaço cênico. “Queria brincar com gêneros cinematográficos, transitar entre um realismo mais cru e as infinidades do mundo onírico. O universo da natação competitiva mostrou-se ideal para este mergulho. Trata-se de um esporte que faz parte de mim, cresci nele e ainda o pratico. Os ritmos, os personagens, os espaços e suas especificidades estão muito vivos em mim”, conta.

O Terra conversou com o diretor Emiliano Cunha sobre os bastidores da produção e as dificuldades para filmar embaixo da água. Confira a entrevista completa no vídeo:

Raia 4 explora a adolescência no universo da natação:
Fonte: Redação Terra
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