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The Cure: Robert Smith diz que esposa ajudou a montar tracklist de novo álbum

14º disco de estúdio do The Cure, Songs of a Lost World foi lançado nas plataformas digitais de música em 1º de novembro de 2024

4 nov 2024 - 11h45
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Foto: Robert Smith em show do The Cure ( Roberto Ricciuti/Redferns) / Rolling Stone Brasil

Vocalista e frontman da banda britânica de rock The Cure, Robert Smith revelou como a esposa, Mary Poole Smith, ajudou a montar a tracklist do próximo disco de estúdio, intitulado Songs of a Lost World, lançado na última sexta, 1º de novembro de 2024.

Durante entrevista a Huw Stephens na BBC Radio 6 Music, o artista de 65 anos falou sobre toda ajuda da amada na música da banda. "Eu estava terminando os sombrios… e [Mary] disse não, não, não, seus melhores álbuns são aqueles que têm apenas algumas… faixas mais animadas," relembrou. "Ela estava certa. Queria terminar tudo, porque achei que era justo com todas as músicas, como se fossem todas crianças - não quero escolher favoritas."

Robert Smith, do The Cure, diz que 'vive à noite' e tem 'a única ovelha noturna da Grã-Bretanha'

Antes de realizar shows no BBC Radio Theatre na última quarta, 30, para o lançamento de Songs of a Lost World, 14º disco de estúdio do grupo, Smith concedeu entrevista para Jo Whiley na BBC Radio 2 e falou sobre diversos assuntos.

"Eu tenho as únicas ovelhas noturnas na Grã-Bretanha, sério, eu as treinei para… estou tentando treiná-las porque, aparentemente, você não pode treinar ovelhas, mas estou determinado," afirmou (via NME). "Treinei uma das minhas ovelhas para apertar a mão, sério! Não, sinceramente à noite, provavelmente irei postar em algum momento antes do final do ano […] outro momento viral para mim! Não consigo fazê-los falar, mas eles ouvem, são ótimos ouvintes."

"Eu vivo à noite. Quero dizer, minha razão para estar em uma banda foi principalmente para que eu não tivesse que me levantar para trabalhar, realmente é," continuou o artista. "Achei que nunca seria capaz de suportar um chefe e nunca pensei que conseguiria chegar a algum lugar na hora certa pela manhã... não conseguia na escola. Era como a voz da minha mãe soando todos os dias escada acima: 'Você tem cinco minutos até o ônibus!' Um dia eu não terei que fazer isso."

Então é estranho porque todos os outros se levantam, pessoas diurnas, e eu vou para a cama… eu ouço o Breakfast Show e vejo o sol nascer, e então vou para a cama . Eu não estava brincando, na verdade é assim que vivo. […] Isso me incomoda por volta de janeiro, começo a ficar muito infeliz, ah, se você acha que estou infeliz, meu Deus, janeiro! Não vejo a luz do dia durante todo o mês de janeiro, então às vezes isso me incomoda… não sei, só gosto de sair à noite.

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