Turnê Cowboy Carter, de Beyoncé, tem milhares de ingressos não vendidos
Com shows não esgotados, ingressos da turnê de Beyoncé despencam no mercado de revenda em várias cidades norte-americanas
Os preços dos ingressos para a turnê mundial Cowboy Carter, de Beyoncé, teriam sido reduzidos em algumas cidades devido à baixa demanda. A pop star anunciou as datas nos EUA em fevereiro e, em seguida, acrescentou shows no Reino Unido e na França.
Enquanto cidades como Las Vegas tiveram alta procura - com dois shows extras adicionados -, outras não alcançaram o mesmo sucesso. Segundo o Independent, a estreia em Los Angeles ainda tem mais de 3.200 ingressos não vendidos, e as duas últimas apresentações na cidade têm mais de 3.800 disponíveis cada.
Ingressos oficiais para o show de estreia em Los Angeles estão sendo vendidos a partir de US$85. No entanto, no mercado secundário, os valores despencaram, com ingressos sendo oferecidos por apenas US$ 35 em plataformas de revenda. O fenômeno se repete em outras datas nos EUA: em Atlanta (14 de julho), quase 6.000 ingressos seguem disponíveis - incluindo metade dos lugares no pitch -, e no encerramento em Nova Jersey, mais de 5.500 ainda não foram vendidos.
A Live Nation, produtora do evento, negou problemas nas vendas, afirmando à Billboard que 94% dos ingressos já foram comercializados. No Reino Unido, a procura é maior, mas ainda abaixo do recorde da turnê Renaissance (2023). Em Londres, os seis shows no Tottenham Hotspur Stadium estão quase esgotados.
Beyoncé não é a única artista com dificuldades recentes: Linkin Park reduziu o tamanho de um show em Los Angeles e cortou preços em algumas datas.
A turnê promove o aclamado álbum Cowboy Carter, vencedor do Grammy de Melhor Álbum de Country - tornando-a a primeira mulher negra a conquistar a categoria.
A escalação em Londres, porém, gerou polêmica: a RFU (união de rugby britânica) ameaçou deixar o Twickenham Stadium, alegando que restrições burocráticas as impediram de receber a turnê.
Em 2023, a turnê Renaissance faturou US$ 579 milhões, entrando para a lista de turnês mais lucrativas da história. Em 2025, Beyoncé quebrou outro recorde: com 35 Grammys, é a artista mais premiada da história - e também a mais indicada, com 99 nomeações.
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