Alta audiência do ‘JN’ mostra interesse público por notícias
Telejornal exibe matérias que ajudam a entender a triste realidade brasileira.
Enquanto o Facebook limita o acesso dos usuários às notícias postadas por veículos de comunicação, o principal telejornal da televisão brasileira atrai cada vez mais pessoas.
O noticioso apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos fechou o ano passado com 30 pontos de média no Ibope.
O início de 2018 tem sido ainda melhor. Na segunda-feira passada, 26 de fevereiro, o ‘JN’ atingiu média 37 – cerca de 7,5 milhões de telespectadores somente na Grande São Paulo.
A segunda-feira é tradicionalmente o dia com mais TVs ligadas no País. Nas primeiras nove segundas deste ano, o telejornal fez 33 pontos de média.
O bom desempenho da novela das 19h30, ‘Deus Salve o Rei’, serve como empuxo ao início do ‘JN’.
Assim como muita gente sintoniza a Globo durante as notícias à espera do folhetim das 21h, ‘O Outro Lado do Paraíso’.
Mas o ‘Jornal Nacional’ tem méritos próprios pela performance tão positiva de audiência.
Há investimento em matérias investigativas a respeito de esquemas de corrupção envolvendo políticos e a onda de violência urbana.
O ‘JN’ exibe explicações didáticas para que o telespectador compreenda os atos que resultaram no caos na economia, na segurança pública e na ética do Estado.
São verdadeiras aulas ao brasileiro comum. Papel relevante desempenhado pelo telejornalismo na conscientização de milhões de pessoas sobre a realidade brasileira.
Exaustos de tantos escândalos e retrocessos, muitos cidadãos preferem alienar-se e evitam os noticiários.
Contudo, a influência crescente do ‘Jornal Nacional’ prova que boa parte da população quer estar ciente de tudo.
O interesse pela verdade aumenta em ano eleitoral. O telejornalismo deve registrar novos recordes de audiência quando a campanha presidencial efetivamente começar.
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