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Âncora da Globo se comove ao noticiar morte de colega da TV

Renata Lo Prete ressalta a admiração de todos na emissora pelo criativo editor Toninho Asa, vítima de covid-19

18 jun 2021 - 08h15
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Eram quase 2h da madrugada desta sexta-feira (18) quando a apresentadora Renata Lo Prete encerrou o ‘Jornal da Globo’ com homenagem ao editor de imagens Antônio Alves Gomes, conhecido como Toninho Asa.

Habituada às notícias sobre mortes por covid, Renata Lo Prete se mostrou abatida ao incluir um colega na estatística
Habituada às notícias sobre mortes por covid, Renata Lo Prete se mostrou abatida ao incluir um colega na estatística
Foto: Reprodução/Facebook/@jornaldaglobo

Ele tinha 59 anos e sofreu parada cardíaca em consequência de covid-19. Estava internado havia duas semanas. Deixa mulher e três filhos. Uma das filhas herdou dele a paixão pela comunicação e também trabalha na TV Globo.

Ao noticiar a morte do colega, a sempre contida Lo Prete se permitiu a emoção. Expressão de tristeza, voz embargada, olhos marejados. A âncora destacou o quanto o editor era bem-humorado e sua satisfação em transmitir conhecimentos aos novatos.

Jornalistas e produtores ficaram em pé na redação em reverência à memória do colega. A última imagem do ‘JG’ foi a sala de edição vazia, antes ocupada por Toninho Asa, a poucos passos da bancada onde fica a âncora.

No ‘Jornal da Globo’, o profissional se dedicava especialmente à coluna do jornalista Nelson Motta sobre cultura e comportamento. Na Globo desde 2006, ele inovou a maneira de montar as matérias. Aplicou seu instinto de artista plástico para tornar mais criativo e surpreendente o visual do que editava para ir ao ar.

Acima, os colegas de pé por Toninho; abaixo, o editor em sua sala e o espaço vazio após a morte dele
Acima, os colegas de pé por Toninho; abaixo, o editor em sua sala e o espaço vazio após a morte dele
Foto: Reproduções/TV Globo

A morte de Toninho Asa foi lamentada também no ‘Jornal Nacional’. William Bonner leu a notícia que incluiu o registro de outra perda de funcionário da Globo para a covid-19: a do coordenador de telejornais Davi Maia, de 55 anos, que atuava nas equipes do ‘Bom Dia Brasil’ e do ‘RJTV’.

No ‘Jornal de Hoje’ de ontem, César Tralli precisou controlar o choro ao noticiar a morte de Toninho Asa, a quem chamou de “grande amigo”. Nas redes sociais, vários jornalistas que trabalharam com o editor manifestaram pesar e também revolta pelo descontrole da pandemia no Brasil. O número de mortos pelo coronavírus no País se aproxima de 500 mil.

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