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Assistir ao 'MasterChef' é mais divertido que ver novela

Talent show de gastronomia tem vilões, heróis e até comediante

7 jun 2017 - 12h00
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Henrique Fogaça, Ana Paula Padrão, Paola Carosella e Erick Jacquin: personagens irresistíveis de uma novela gastronômica
Henrique Fogaça, Ana Paula Padrão, Paola Carosella e Erick Jacquin: personagens irresistíveis de uma novela gastronômica
Foto: Band/Divulgação

As qualidades de formato, produção e edição do ‘MasterChef Brasil’ já são amplamente conhecidas e foram ressaltadas em várias críticas no blog.

O objetivo desta vez é destacar o fator entretenimento. O programa oferece um mix interessante: suspense, drama e humor. Até parece uma novela – como eram as boas tramas de antigamente.

Alguns participantes encaixam-se perfeitamente nos estereótipos de folhetins. Há a heroína ansiosa e sofredora (Ana Luiza Teixeira), o bom moço (Vitor Bourguignon), a matriarca problemática (Mirian Cobre), o aprendiz de vilão (Leonardo Santos), o galã com pinta de cafajeste (Victor Vieira), a melhor amiga (Deborah Werneck), a mocinha atrapalhada (Michele Crispin), a personagem deliciosamente engraçada (Yuko Tappabutt), entre outros tipos clássicos da teledramaturgia.

E o protagonismo se alterna, prova a prova, episódio a episódio, sempre surpreendendo o telespectador, sem deixar a atração cair na mesmice.

O ‘MasterChef Brasil’ não apenas prende a atenção como mexe com sentimentos dominadores, como a expectativa, a ansiedade e a torcida. Faz aquilo que poucas novelas conseguem atualmente: obrigam o público a tomar partido, se envolver, participar.

A produção da Band tira o telespectador da letargia e o faz se mexer na poltrona. Ninguém fica indiferente diante da TV.

Outro ingrediente imprescindível para o sucesso do programa da Endemol Shine Brasil é a ficcionalização dos três jurados. São pessoas reais, mas parecem personagens bem construídos para conduzir (e apimentar) o formato.

Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin oscilam entre a rigidez e a doçura, o cinismo e a graça, o autoritarismo e a generosidade. Nunca indiferentes, sempre autênticos.

E há, ainda, a cereja do bolo: Ana Paula Padrão. Suave na maior parte do tempo; contundente quando desafiada. Discreta em seu tablado, a apresentadora vibra e sofre, quase como um termômetro dos telespectadores.

E assim o ‘MasterChef’ se apresenta como um novelão semanal. Impossível não dar uma espiadinha nas emoções do próximo capítulo.

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Fonte: Especial para Terra
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