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Atores têm opiniões opostas sobre a Globo em relação a pagamento por reprises

Mateus Solano e Nívea Stelmann suscitam discussão sobre a valorização dos direitos de imagem

7 jul 2024 - 11h49
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“Quanto será que o canal Viva vai faturar? E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor”, reagiu Mateus Solano em uma postagem sobre a estreia da reprise da novela ‘Viver a Vida’, de 2009. Na trama, ele interpretou os gêmeos Miguel e Jorge. 

A cobrança pública não é novidade. Anteriormente, outros atores se manifestaram insatisfeitos com o baixo valor pago ao elenco por direitos conexos nos casos de reexibição na emissora pertencente ao Grupo Globo e venda de obras a canais do exterior.  

Há 4 anos, Maria Zilda expôs sua irritação ao receber R$ 237,40 (cerca de R$ 1,70 por capítulo) pela reprise de ‘Selva de Pedra’, de 1986, no Viva, enquanto o canal fatura alto com publicidade e a mensalidade paga pelos assinantes à operadora de TV paga. 

Já Nívea Stelmann não economiza elogios à empresa da família Marinho. “A Globo é uma emissora corretíssima. Eles vendem a novela para a China, para qualquer lugar, e pingam na conta. Pagam, seja quanto for, pode ser dez dólares, eles estão te pagando”, disse a atriz no podcast ‘Inteligência Ltda’. Na entrevista, ela reclamou da demora da Record em depositar os direitos aos atores. 

Sabe-se que nos Estados Unidos, por exemplo, onde o sindicato dos artistas possui relevante força política, os ganhos por reprises e comercialização de novelas e séries são bem maiores. Há artistas gringos que vivem tranquilamente apenas com o pagamento mensal dos direitos conexos por trabalhos realizados décadas atrás. 

No Brasil, a situação é melhor aos autores, por terem mais liberdade de negociação. Em conversa com ‘Veja’, Aguinaldo Silva, dispensado da Globo em 2020, revelou que a reexibição de novelas escritas por ele na pandemia rendeu bom dinheiro. 

“... havia uma cláusula no meu contrato anterior que, caso um trabalho meu fosse reprisado no horário nobre, algo até então impensável, eu receberia o equivalente ao meu último salário por cada mês no ar.” 

Na época, um novelista recebia entre R$ 250 mil e R$ 400 mil apenas de salário, sem contar o cachê para criar ações de merchandising inseridas em cenas.

Mateus Solano criticou a política de baixos repasses aos atores por reprises enquanto Nívea Stelmann elogiou os pagamentos de direitos conexos feitos pela Globo
Mateus Solano criticou a política de baixos repasses aos atores por reprises enquanto Nívea Stelmann elogiou os pagamentos de direitos conexos feitos pela Globo
Foto: Fotomontagem: Blog Sala de TV
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