Como está a mansão do dono da Globo 17 anos após sua morte
Casa de Roberto Marinho serviu de cenário para festas com poderosos e virou ponto turístico aos pés do Cristo Redentor
Em 7 de agosto de 2003, cerca de 1.800 pessoas passaram pelo histórico casarão cor de rosa no número 1105 da rua Cosme Velho, no bairro homônimo, na zona sul do Rio. Foram prestar a última homenagem a Roberto Marinho.
O presidente das Organizações Globo morrera na noite anterior, aos 98 anos, por complicações de um edema pulmonar. O velório na residência onde ele viveu por seis décadas reuniu empresários, banqueiros, políticos e artistas.
Compareceram também alguns inimigos declarados do dono da TV Globo, como o ex-governador Leonel Brizola (1922-2004) e o então presidente Lula. Dali o caixão de Roberto Marinho partiu em um carro de reportagem da emissora que criou até o Cemitério São João Batista.
A casa construída no início da década de 1940 continuou ocupada pela viúva, dona Lily Marinho, até a morte dela, em 2011. Depois, os herdeiros do clã decidiram transformar o imóvel em estilo neocolonial com jardim projetado pelo renomado paisagista Burle Marx (1909-1994) em um centro cultural.
As centenas de obras de arte vistas por poucos privilegiados nos famosos almoços, jantares e saraus – por lá passaram astros do cinema, músicos consagrados, escritores premiados e estadistas estrangeiros – estão ao alcance dos olhos do público em geral desde abril de 2018.
Por conta da pandemia de covid-19, a Casa Roberto Marinho ficou fechada por alguns meses. A reabertura acontecerá no sábado, dia 5, com ingressos gratuitos até 4 de outubro. O interessado em visitar o espaço precisa agendar dia e horário no site da instituição. Selecionamos algumas fotos que mostram a grandiosidade e a beleza do lugar.
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