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Famosos milionários foram vítimas de golpes de funcionários

A confiança cega gerou prejuízo financeiro e decepção difícil de ser superada

15 mar 2021 - 10h06
(atualizado às 10h09)
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O esquema de desvio de dinheiro de um funcionário de confiança levou Milton Neves a passar mal ao vivo durante o ‘Terceiro Tempo’, na Band, em junho do ano passado. Ele tinha virado a madrugada anterior analisando as provas do golpe. Inicialmente calculado em R$ 2,5 milhões, o desfalque pode chegar a mais de R$ 12 milhões.

Em sentido horário: Deborah Secco, Kevin Hart, Joelma, Erick Jacquin, Milton Neves, Xuxa, Ana Maria Braga e Marília Gabriela: confiar demais gerou perda financeira e abalo emocional
Em sentido horário: Deborah Secco, Kevin Hart, Joelma, Erick Jacquin, Milton Neves, Xuxa, Ana Maria Braga e Marília Gabriela: confiar demais gerou perda financeira e abalo emocional
Foto: Fotomontagem: Blog Sala de TV

Não se trata de um caso isolado no meio artístico. Vários famosos viveram um drama parecido. Com patrimônio de aproximadamente R$ 900 milhões, Xuxa disse recentemente que “poderia ser três vezes mais rica” se não tivesse caído em golpes de pessoas próximas. “Confiei demais”, admitiu à Veja. “Fui inocente, boba, burra mesmo.”

Por acreditar nas boas intenções de uma funcionária, Ana Maria Braga assinava documentos sem ler. Tempos depois, se surpreendeu ao descobrir que a tal colaboradora se apropriou de 99% de sua empresa. Foram necessários 14 anos de briga na Justiça para a apresentadora do Mais Você provar que havia sido enganada e recuperar seus direitos.

Da noite para o dia, Marília Gabriela perdeu as economias e os investimentos feitos ao longo de 17 anos. A jornalista havia atribuído a administração da quantia milionária a um advogado. Precisou recomeçar a vida financeira praticamente do zero — e lidar com a culpa de ter confiado em excesso.

Atarefada, Deborah Secco pedia a uma empregada que pagasse a empreiteira responsável por uma reforma em sua casa. Entregava cheques de valor alto para depósito. Após alguns meses, a atriz tomou conhecimento da falcatrua: os pagamentos nunca haviam sido feitos. A funcionária descontava os cheques para ficar com o dinheiro.

Outro episódio do gênero foi relatado alguns anos atrás pela revista ‘Consultor Jurídico’. O cantor e compositor Jorge Benjor perdeu cerca de R$ 3 milhões por conta de negociações de direitos autorais feitas por uma funcionária acusada de falsificar a assinatura do artista em documentos e receber pagamentos no lugar dele.

No ano passado, Fabíola Reipert, do quadro A Hora da Venenosa, do Balanço Geral (RecordTV), relatou a dor de cabeça tida por Joelma com um admirador que virou funcionário. O rapaz foi acusado de embolsar parte do dinheiro arrecadado em leilões de roupas da cantora e com a emissão de carteirinhas de fã-clube da artista.

Jurado do MasterChef Brasil, o chef Erick Jacquin virou vítima de uma ladra que se passava por babá. Contratada para cuidar dos filhos dele, a mulher com nome falso furtou um relógio suíço avaliado em R$ 20 mil, e o vendeu por R$ 600. A polícia informou que a acusada havia cometido crimes semelhantes em casas de outros ricos de São Paulo.

No início de 2021, a imprensa de Hollywood noticiou golpe aplicado contra Kevin Hart. O personal shopper (consultor de compras) do comediante usava os cartões dele para fazer compras pessoais e sacar dinheiro em caixas eletrônicos. Ao longo de quatro anos, o prejuízo atingiu 1,2 milhão de dólares, cerca de R$ 6,6 milhões.

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