JN acerta ao valorizar quem mantém o Brasil funcionando
Visibilidade a representantes de categorias essenciais para a sociedade humaniza o jornalismo
Em meio ao turbilhão de manchetes angustiantes a respeito da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Jornal Nacional passou a oferecer um momento de alívio emocional e até de esperança a seus telespectadores. O quadro 'Recado Essencial' mostra homens e mulheres que continuam a trabalhar — e a se expor ao risco de contaminação — para garantir assistência e conforto à população em quarentena.
O telejornal já destacou a importância do ofício de garis, caminhoneiros, entregadores, porteiros, operadores de caixa e repositores de supermercado, entre outras profissões imprescindíveis ao funcionamento mínimo do País.
Na edição de quinta-feira (2), um rapaz que faz entregas no Rio, chamado Gilmar Ribeiro, revelou a mudança de tratamento nesses tempos de isolamento social. "As pessoas estão vendo a gente com outros olhos. Tinha pessoa que não dava bom dia nem boa noite. Hoje conversa, troca ideia." Sorridente, ele disse que as 'caixinhas' aumentaram de valor.
O 'Recado Essencial' leva à tela do JN o cidadão anônimo, o 'brasileiro que não desiste nunca'. A iniciativa lembra o 'Brasil Bonito', segmento que destaca ações positivas de quem faz acontecer em prol da sociedade.
Remete ainda ao 'O Brasil que Eu Quero', no qual as pessoas compartilhavam mensagens de esperança de uma vida melhor apesar dos obstáculos da realidade. Ontem, ao comentar as mudanças de hábitos impostas pela pandemia de covid-19, o porteiro Josemar França reforçou esse otimismo tão característico do brasileiro: "Nós vamos sair dessa mais humanos e muito mais fortes".