Mesmo com crise, 'BBB' garante faturamento de 200 milhões
As seis cotas de patrocínio da 17ª edição do Big Brother Brasil, que estreia no próximo dia 23, devem render, no mínimo, 200 milhões de reais à Globo.
Quatro patrocínios estão fechados: Ambev (Guaraná Antarctica), Cervejaria Petropolis (Itaipava), Claro e Magazine Luiza. Dois acordos estão em fase adiantada de negociação.
De acordo com o site Meio & Mensagem, especializado no mercado publicitário, a Fiat, que fez ações no reality shows desde a estreia, em 2002, não renovou contrato.
A crise econômica - e seu efeito direito nas vendas de automóveis - pode ter influído na decisão. Automóveis sempre foram usados nas provas e oferecidos como prêmio.
Inserções avulsas de merchandising nos quase três meses de duração do BBB podem gerar faturamento extra entre 80 milhões e 100 milhões de reais.
É uma das produções com melhor custo-benefício da Globo - chega a representar 10% do lucro líquido da emissora.
Apesar do desgaste no formato, o programa tem continuidade garantida no canal. Além do resultado financeiro positivo, suscita valiosa repercussão na mídia.
No Ibope, o Big Brother Brasil registrou nas últimas edições audiência média entre 22 e 25 pontos, índices equivalentes aos das novelas atualmente no ar.
Não é mais um fenômeno de público, mas garante a liderança isolada no ranking.