Papel de jornalista pode garantir Meryl Streep no Oscar 2018
Atriz vai buscar vigésima primeira indicação com drama político dirigido por Steven Spielberg
Cansou de ver Meryl Streep no tapete vermelho e na primeira fila do Teatro Dolby? Então renove sua paciência. Caso seja fã da mais aplaudida estrela de Hollywood pode começar a festejar uma provável 21ª indicação dela ao Oscar.
A atriz foi escalada por Steven Spielberg para protagonizar ‘The Post’, ao lado do também premiadíssimo Tom Hanks.
O drama vai mostrar os bastidores do ‘Washington Post’ na época da publicação de documentos secretos do Pentágono no auge da Guerra do Vietnã.
As revelações feitas pelo respeitado jornal da capital americana mudaram o rumo do conflito que matou quase 2 milhões de pessoas.
Caberá a Meryl interpretar Katharine Graham (1917-2001), herdeira e publisher do ‘Post’. Na época dos fatos a serem relatados no filme, a jornalista estava com 54 anos – Streep completará 68 em junho. Hanks será o editor Ben Bradlee.
A caracterização da atriz, famosa pela capacidade camaleônica de mudar feições e sotaques, deverá ser feita mais uma vez pelo maquiador J. Roy Helland.
Meryl faz questão de trabalhar com ele em todos os filmes. A parceria começou em ‘A Escolha de Sofia’, de 1982, filme pelo qual ela ganhou o segundo Oscar – o primeiro recebera três anos antes, por ‘Kramer versus Kramer’.
O mago da transformação ganhou uma estatueta por seu trabalho em ‘Dama de Ferro’, quando caracterizou Streep em várias fases da vida da ex-primeira-ministra Margareth Thatcher. A atuação deu a ela o terceiro Oscar, em 2012.
As filmagens de ‘The Post’ começam em maio. O drama político deverá estrear em dezembro, a tempo de se candidatar ao Oscar do ano que vem. A cerimônia está marcada para 4 de março.
Se conseguir sua quarta estatueta dourada, Meryl Streep vai se igualar à atriz mais vezes premiada pela Academia, Katharine Hepburn (1907-2003), vencedora por ‘Manhã de Glória’ (1934), ‘Adivinhe Quem Vem Para Jantar’ (1968), ‘O Leão no Inverno’ (1969) e ‘Num Lago Dourado’ (1982).