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Piscininha da trans: Luisa Marilac vira musa de cerveja

Influenciadora ressalta a importância de pessoas LGBTQI+ serem contratadas para anunciar grandes marcas

23 jun 2020 - 10h48
(atualizado em 24/6/2020 às 15h20)
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Poucas famosas se tornaram musas de cervejas. Lembramos sempre de Aline Riscado (Itaipava), Sabrina Sato (Brahma), Juliana Paes (Antarctica) e Sandy (Devassa). A esse seleto grupo de musas das 'loiras geladas' se junta Luisa Marilac, a diva dos 'bons drinks', alçada à fama com o vídeo da piscina viralizado em 2011.

Luisa Marilac em sua piscininha particular: visibilidade usada para combater a transfobia
Luisa Marilac em sua piscininha particular: visibilidade usada para combater a transfobia
Foto: Reprodução

A mineira de 1,85m de altura protagonizou um dos comerciais de uma promoção da Skol, encerrada no início do mês. Os participantes concorreram a piscinas infláveis para se refrescar. No filme, Marilac surgia dentro de uma das piscininhas e até dava um mergulho. "E você achando que na quarentena ia ficar na pior, né?", dizia, em referência a seu famoso bordão. "Pohan, bora ficar bem."

Não é a primeira vez que a Skol escala a youtuber trans. Anos atrás, outra ação semelhante, também gravada em uma piscina, apresentava Luisa como 'Garota Curtir'. Em seu canal (@lusatrans), ela comentou a respeito do trabalho. "Você tem noção? Uma mulher trans divulgando uma marca de cerveja renomada", comentou, eufórica. "Isso é muito importante para nós."

Na mesma gravação a seus seguidores, Marilac reclamou que a mídia em geral só se interessa por ela quando deseja repercutir "barraco e confusão", e oferece pouco espaço para promover notícias positivas, como sua presença em campanhas publicitárias. "Gratidão por essas pessoas (da marca de bebida) acreditarem em mim, no meu nome, no meu trabalho. Isso é para poucos."

A webcelebridade sempre protesta contra o preconceito ao 'T' (transexuais e travestis) da sigla LGBTQI+. Afirma que a discriminação acontece dentro da própria comunidade do arco-íris. "Nós precisamos nos unir mais", afirma. "Já passou a época do recalque, da dor de cotovelo. Quando uma marca associa sua imagem a uma mulher trans, a um gay, a um homem trans, você tem que ir lá e dar like, curtir."

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