Por que choram tanto no ‘BBB21’? Cadê a animação prometida?
Reunião de imunizados com a casa gera excesso de drama e escassez de empolgação
Parafraseando aquele clássico do sertanejo, há uma nuvem de lágrimas sobre os olhos de brothers e sisters do BBB21. A reunião dos 20 participantes produziu chororô pelos mais diversos motivos. O reality show está com cara de novelão melodramático.
Fiuk, Kerline, Carla, Arthur, Projota, Viih Tube, Lucas, Pocah e Juliette já fizeram caras e bocas (algumas caretas viraram memes) em apenas quatro dias de confinamento. Os sentimentos afloraram por noção de rejeição, medo de ser mal interpretado, decepção por desempenho em prova, empatia pelo outro, ao falar de si mesmo, saudade de parentes e também por desentendimento.
O BBB21 começa com excesso de drama e carência de diversão. Os pequenos conflitos têm ocupado tempo demais na rotina dos competidores. A maioria deles está sisuda, retraída, conspirando ou com medo de ser alvo de complô. Aquela euforia das primeiras horas deu lugar a um clima nebuloso.
Participantes associados a alto astral e que prometiam show de animação — Karol, Lucas, Carla, Camilla e Fiuk, entre eles — demonstraram pouca empolgação até agora. Passam a maior parte do tempo a observar, se defender e tentar adivinhar estratégias.
O Big dos Bigs parece mais uma sessão de terapia em grupo do que uma colônia de férias. Muita falação, pouca ação. O público se mantém interessado, por enquanto. Nos primeiros quatro dias, o reality gerou média de 26.9 pontos no Ibope. Dois pontos e meio a mais do que marcou o BBB20 no mesmo período.