Presença de subcelebridade gringa é o mico do Carnaval de SP
A polêmica Blac Chyna atraiu flashes em um ano com pouca gente realmente famosa nos camarotes paulistanos
O provérbio 'Se não tem tu, vai tu mesmo' define a passagem da socialite e personalidade de TV Blac Chyna pelo Sambódromo de São Paulo. Na ausência de celebridades do primeiro time, ela salvou profissionais da imprensa que estavam à caça de material para postar.
Sem disfarçar certo deslocamento, a socialite americana disparou sorrisos amarelos e poses mecânicas para fotos. Parecia a pessoa errada no lugar errado. Fez apenas dois posts tímidos sobre o desfile no Stories e nenhum registro no feed de sua página no Instagram. Mas, como o brasileiro gosta de se curvar a qualquer estrangeiro, ela foi tietada por gente que nem sabia seu nome.
Aos 31 anos, Blac Chyna possui número relevante de seguidores na rede social (quase 17 milhões), porém, está longe de ser popular, menos ainda no Brasil. Sua fama está diretamente ligada à família Kardashian: foi noiva de Rob, irmão das multiconhecidas e multimilionárias Kim, Kourtney e Khloé Kardashian e meio-irmão das igualmente afamadas Kendall Jenner e Kylie Jenner.
O que se destaca na biografia dela (nascida Angela Reneé White) são as aparições como coadjuvante no reality show das Kardashians e o escândalo de nudes vazadas por Rob quando o casal se separou após briga por traição. Trata-se de uma típica subcelebridade da era das selfies ensaiadas e da superexposição voluntária na mídia. Esperta, soube aproveitar a visibilidade negativa para ganhar dinheiro ao promover cosméticos e roupas com sua imagem de mulher provocativa.
O espaço exagerado dado a Blac Chyna na imprensa brasileira evidenciou a fuga dos artistas renomados para os blocos da capital paulista e o Carnaval de Salvador, onde os camarotes estão lotados de atores, apresentadores, cantores e modelos famosos. Em 2020, os antes estrelados espaços VIP do Sambódromo paulistano micaram, para decepção de jornalistas, fotógrafos e repórteres-cinematográficos.