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Quatro transexuais midiáticos fazem história na eleição

Visibilidade na imprensa e engajamento nas redes sociais ajudaram a eleger candidatos vítimas frequentes de transfobia

16 nov 2020 - 15h04
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A eleição de candidatos trans em cidades importantes do País está associada ao espaço valioso que tiveram na imprensa para falar de suas propostas e da luta diária de cada um deles contra o preconceito. Em São Paulo, cidade com maior comunidade LGBT+ do País, a Câmara terá Thammy Miranda e Érika Hilton.

Acima, Linda Brasil e Duda Salabert; abaixo, Thammy Miranda e Érika Hilton: vitória contra o preconceito e em defesa da diversidade sexual
Acima, Linda Brasil e Duda Salabert; abaixo, Thammy Miranda e Érika Hilton: vitória contra o preconceito e em defesa da diversidade sexual
Foto: Divulgação

Filho da cantora Gretchen e do delegado Silva Neto, Thammy (PL) teve votação expressiva em 2016, mas ficou como suplente. Agora, aos 38 anos, conquistou mandato com 43 mil votos por um partido conservador. Ele é o homem trans mais famoso do meio artístico. O casamento com a influencer Andressa Ferreira gerou um filho, Bento.

Com 3,1 milhões de seguidores no Instagram, o empreendedor e personalidade de mídia contou com o apoio efetivo de sua mãe na campanha. Gretchen apareceu em vídeos e eventos com pequenos grupos. Outros artistas estiveram ao lado dele na busca por votos, como a jornalista e show woman transexual Léo Áquilla, do programa ‘A Tarde é Sua’, da RedeTV, que foi candidata em pleitos anteriores.

A ativista Érika Hilton (PSOL), 27 anos, recebeu 50 mil votos dos paulistanos. Se tornou a primeira vereadora trans e negra eleita na cidade de São Paulo e a mulher mais votada nessa eleição. Ficou em sexto lugar na lista dos mais votados. Ela é co-deputada estadual pelo mandato coletivo da Bancada Ativista, também do PSOL. Nas redes sociais, Érika afirma que lutará em defesa de pautas feministas, contra o racismo e em prol dos LGBT+.

Em Belo Horizonte, a professora de literatura e militante Duda Salabert (PSOL), 39 anos, é agora a primeira vereadora trans e mulher mais votada da história da capital mineira, com 37 mil votos. “Quando uma travesti avança, a sociedade inteira avança”, escreveu no Instagram em comemoração ao feito. Ela está casada há nove anos com a educadora Raíssa Novaes. As duas são mães de uma menina nascida em 2019.

Quem também pode usar o rótulo de ‘vereadora mais votada’ é Linda Brasil (PSOL), 47 anos, eleita para a Câmara Municipal de Aracaju, capital do Sergipe. Trata-se da primeira transexual no posto. Ela fez campanha se apresentando como mulher trans feminista. A candidata vencedora tem graduação em Letras (português-francês) e mestrado em Educação.

Os transexuais também estarão representados na legislatura de Limeira, cidade do interior de São Paulo. A servidora pública Isabelly Carvalho, 33 anos, se tornou a primeira trans eleita vereadora no município.

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