“Ser gay me fez pessoa melhor, repórter melhor”, diz âncora
Anderson Cooper não permitiu que a homofobia o impedisse de se tornar o principal apresentador da CNN americana
Em recente edição do talk show on-line ‘Full Circle’, o jornalista Anderson Cooper, 53 anos, respondeu a uma espectadora no quadro ‘Pergunte (quase) tudo ao Anderson’. Ela quis saber a respeito do processo de autoaceitação quando o âncora se descobriu homossexual.
“Não apenas aceitei, mas abracei totalmente e passei a realmente amar o fato de que eu era gay”, disse o apresentador de maior prestígio da CNN nos Estados Unidos. “Acho que ser gay é uma das bençãos da minha vida. E isso me fez uma pessoa melhor, me fez um repórter melhor.”
Ele comentou a importância de não rejeitar a própria sexualidade e vivê-la abertamente entre parentes e amigos. “Isso me permitiu amar as pessoas que amei e ter a vida que tive”, disse Cooper. “Então, eu sou muito abençoado.” Atualmente solteiro, Anderson tem um filho, Wyatt, de 9 meses, nascido de barriga de aluguel.
Na adolescência, após a conclusão do ensino médio, ele pensou em se alistar no Exército e ter carreira militar. Desistiu ao descobrir que o comando das tropas desencorajava a presença de homossexuais entre os soldados. Depois de longa viagem pela África, Cooper voltou aos Estados Unidos e foi aceito na prestigiada Universidade Yale, onde se formou em Ciências Políticas e Artes.
O jornalista atua na televisão desde a década de 1990. Foi correspondente em vários Países. A partir de 2001 passou a trabalhar na CNN, onde rapidamente se destacou. Hoje, além de comandar o ‘Anderson Cooper 360°’ no horário nobre da emissora, também faz reportagens especiais para o lendário programa ‘60 Minutes’, do canal CBS.