TV de tubo e celular com TV: a realidade dos telespectadores
Pesquisa da GfK revela como a maioria dos brasileiros consome televisão
O LSE (Levantamento Socioeconômico) divulgado pela GfK, concorrente do Ibope na afeição de audiência de TV no Brasil, pinta um retrato de como a televisão está presente no cotidiano do País.
Foram realizadas quase 17 mil entrevistas em 15 regiões metropolitanas. Uma amostra relevante que possibilita resultados confiáveis.
Entre os dados curiosos está a presença do aparelho de TV com tubo em 33% dos lares brasileiros.
São Paulo e Distrito Federal são as áreas nas quais se encontram menos dos antigos modelos: 28%. Já em 58% das casas de Fortaleza ainda prevalece a TV com tubo.
O local no Brasil com maior número de TVs ‘modernas’, ou seja, de tela plana e LCD, é o DF. Lá, são encontradas em 72% dos domicílios.
Como se sabe, o Brasil possui mais celulares do que habitantes. Com o aparelho em mãos muitas horas por dia, é natural que as pessoas passem a ver TV nele.
Contudo, o percentual de residências que têm smartphone com acesso à TV ainda é pequeno: 19%.
Com 1,7 aparelho de TV por domicílio, o País viu a venda dos aparelhos encolher 20% em 2016. Mas há expectativa de melhora no negócio com a crescente empolgação do consumidor com a smart TV e a TV com resolução 4K.
O mesmo levantamento da GfK mostrou onde o brasileiro assiste à programação: a TV principal fica na sala em 76% das casas consultadas; enquanto 16% preferem tê-la no quarto.
Essas estatísticas ressaltam que, apesar de o brasileiro se conectar cada vez mais à internet, sua paixão pela boa e velha televisão ainda é forte e não vai arrefecer tão cedo.
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