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Briga entre Globo e TV de Collor sobe tom na Justiça e emissora teme uso político nas eleições

A briga entre a Globo e a TV Gazeta Alagoas ocorre desde o ano passado, e parceria de 44 anos se aproxima do fim

9 set 2024 - 09h44
(atualizado às 09h48)
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A briga entre a Globo e a TV Gazeta Alagoas, de Fernando Collor, ocorre desde o ano passado, e parceria de 44 anos se aproxima do fim
A briga entre a Globo e a TV Gazeta Alagoas, de Fernando Collor, ocorre desde o ano passado, e parceria de 44 anos se aproxima do fim
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A Globo entrou com um recurso na Justiça de Alagoas para deixar a parceria de 44 anos com a TV Gazeta de Alagoas até o fim das eleições municipais, que acontecem em outubro. O pedido foi feito na última quarta-feira, 4, e marca mais um embate da emissora carioca com a TV do ex-presidente Fernando Collor. As informações são do portal F5.

Segundo o site, os documentos do recurso dizem que a Globo quer encerrar a parceria porque Collor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos de prisão por usar a TV local para receber propina.

Os documentos revelam que a Globo teme que a TV Gazeta seja usada para beneficiar políticos apoiados por Collor em todo o estado.

A Globo ainda defende que a TV Asa Branca, que já tem contrato assinado, assuma a concessão no estado e a parceria com a Globo o mais rápido possível.

"É fato notório que os proprietários da emissora são líderes políticos locais e, portanto, têm interesse na eleição. Tal cobertura seria idêntica se estivesse sob a responsabilidade da TV Asa Branca, com a qual a Globo já tem contrato assinado para substituir a TV Gazeta? É compatível com decisão anterior que seja o poder público a decidir qual das duas emissoras realizará a mencionada cobertura, por meio de uma decisão judicial? Não é difícil imaginar o que tal precedente pode significar", diz a emissora carioca, segundo o F5.

O canal também alega que, caso a TV Gazeta seja punida pela Justiça por cobertura irregular das eleições, não poderá agir contra ela devido à liminar em vigor, que traria mais um precedente perigoso em potencial.

"A Globo ficará de mãos atadas caso a transmissão do pleito eleitoral local se dê em dissonância com os seus princípios editorais. Aliás, ante a vedação judicial à possibilidade de rescisão contratual, não há qualquer incentivo para que a TV Gazeta se comprometa em seguir os Princípio Editorais, pois sabe que a Globo não poderá se desvincular dela", afirma.

A TV de Collor é acusada de mentir sobre a urgência do pedido de liminar para manter o contrato com a Globo. Segundo a emissora carioca, a TV Gazeta havia concordado em junho de 2022 a acabar com a parceria no fim de 2023.

"Em junho de 2022, a Globo e a TV Gazeta finalmente celebraram aditivo, acordando que a relação contratual vigoraria até o fim de 2023. O pedido de urgência para o fim do contrato de afiliação foi pedido em novembro de 2023, muito depois do que aconteceu", diz um trecho do documento.

Ao Tribunal de Justiça de Alagoas, a Globo pediu urgência, e já entrou com recurso ao STF. 

A Globo afirma que não comenta sobre casos judiciais. A TV Gazeta também não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: Redação Terra
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