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Camila Morgado celebra a diversidade de personagens na TV

15 ago 2014 - 12h44
(atualizado às 12h47)
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<p>Atriz está no ar como a atirada Maria Angélica, de <em>O Rebu</em></p>
Atriz está no ar como a atirada Maria Angélica, de O Rebu
Foto: Isabel Almeida/Carta Z Notícias / Divulgação

Camila Morgado é uma mulher que confunde. A voz grave e imponente contrastada com o jeito leve são só o início das contradições que a atriz apresenta. Prova dessa variedade de nuances é a grande diversidade de tipos que representa. Por mergulhar tão fundo em suas personagens, a intérprete da fogosa Maria Angélica, de O Rebu, tem uma participação bissexta na TV.

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Segundo ela, diversificar seus trabalhos entre a tevê, o cinema e o teatro aumenta a chance de variar entre papéis e gêneros. Por isso, é uma opção da atriz não ter vínculo nenhum com a emissora. Após começar de forma densa, quando viveu a sonhadora Manuela, em A Casa das Sete Mulheres, em 2003, Camila foi do drama à comédia, até chegar na atual trama das onze da Globo. "Já tive medo de ficar marcada como uma atriz dramática, já que isso se repetia na minha trajetória. Mas agora já tenho um currículo, as pessoas me reconhecem pelo meu trabalho, que está equilibrado entre vários gêneros", afirma.

Na versão de George Moura e Sérgio Goldenberg para a novela homônima de Bráulio Pedroso, exibida em 1974, a personagem interpretada por Camila é uma das convidadas da festa de Angela Mahler, papel de Patrícia Pillar. Quando Bruno, de Daniel de Oliveira, é encontrado morto durante a celebração, todos passam a ser suspeitos do crime. No entanto, o jeito despojado de Maria Angélica não desperta muita suspeita.

"Acho que ela só mataria alguém se tivesse tomado alguma coisa e feito sem querer, porque está muito doida", opina, aos risos. Assim como a mãe, Vic, de Vera Holtz, Maria Angélica é protagonista das cenas mais quentes do remake. "Ela vai para cima. Tem uma sensualidade muito grande. Mas, na verdade, é uma mistura de muita coisa. Porque ela vai bebendo e chega uma hora que você não sabe se ela está sedutora, bêbada ou animada", compara. A confiança no roteiro e na equipe foram primordiais para que Camila ficasse à vontade no trabalho. Principalmente em cenas mais ousadas, como no ménage à trois de Maria Angélica, Alain e Mirna, personagens de Jesuíta Barbosa e Bianca Müller. "Fico livre até para fazer sugestões às cenas", afirma.

Para se preparar para a personagem, Camila optou por não procurar referências na primeira versão da novela. No entanto, estudar o texto e o tempo que passou ao lado do elenco, na Argentina, onde parte do folhetim foi gravado, foram fundamentais para criar Maria Angélica. "O trabalho é de entender o que o autor quer dizer com aquelas palavras e, a partir daí, ver o caminho que seria legal e o que eu poderia fazer com aquilo", detalha. A mudança no visual também foi um ponto importante na construção da sedutora "socialite". Por isso, a solução foi optar por um "louro fatal", como ela mesma define. "Estou adaptada às mudanças. Costumo brincar que, em dias ímpares, prefiro ruivo e, em dias pares, o louro", diz, aos risos, lembrando que já chegou a raspar os cabelos para interpretar a imigrante alemã Olga Benário no longa Olga, de Jayme Monjardin.

Natural de Petrópolis, no Rio de Janeiro, a atriz de 39 anos decidiu cedo que ia seguir a carreira na interpretação. Aos 17 anos se mudou para a capital, onde estudou teatro na CAL, importante escola de artes cênicas. Com três novelas em seu currículo – América, Viver a Vida e Salve Jorge –, na tevê, Camila passeou mais entre as séries, participando de seis. Recentemente, fez seu sua estreia na teledramaturgia em canais fechados, protagonizando a série cômica Por Isso Sou Vingativa, do Multishow. "Foi incrível passar por essa experiência. Sou a primeira da fila na torcida para ter uma segunda temporada", garante.

Fonte: Terra
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